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Poesias-->loucura 5 -- 25/07/2004 - 21:05 (maria da graça ferraz) |
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Loucuras 5
mdagraça ferraz
O poeta cresce
quando ultrapassa
seus próprios limites
E o limite mais restritivo
ao seu crescimento é o medo
O medo de parecer ridículo,
auto-confessional, vulgar,
piegas, banal, medíocre,
infernal, idiota, ignorante
Ou seja, cresce, quando ele
supera seu auto-condicionamento,
sua vaidade, seu egoísmo,
sua covardia, sua banalidade humana
Ele então não precisa mais agradar
a ninguém
Ao matar a platéia, o aplauso.;
ele mata também o ator, a máscara, as personas
Liberta-se de qualquer julgo
moral, cultural, religioso
Só então o seu espirito
manifesta-se em magnitude
E mesmo que infantil,este espírito,
ou tolo, ou jovem demais, quando
qualquer espírito é totalizado,
ele é sempre extraordinário,
supreendente,
chega as ruas,
dá a volta ao mundo
E nada mais importa
ao poeta
Nenhum prêmio
Nenhum triunfo terreno
Nenhum tipo de reconhecimento
O poeta é
Não o melhor do mundo
Nem o mais vendido
Muito menos o mais lido
Já disse - Não importa isto
Importa sim - Ele é
Simples é!
Conseguir "é"
consagra
sacraliza
o seu solitário ofício
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