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Poesias-->QUEDA LIVRE -- 05/08/2004 - 00:05 (Carlos Frederico Pereira da Silva Gama) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Me enterrem na curva do caminho

O pesadelo se tornou companhia

No côvado desterrado dos olhos

O coração cerrado de ilusões

Só bate - que funéreo artista

Seu chamado ao corpo madrigal

Tira às chamas a volatilidade

Num vaso vermelho estancado

Se desfaz, punho de criança

Nos plissados em câmera lenta

Na vizinha alma de alpendre

A cigana a morrer na noite

O sonho trapaceiro de inverno



Me enterrem na primeira brecha

Que abriram os tatus de vidro

Na minha pele, tormento de luar

Nos dentes, a primavera

Reluz àquele que aprende

Que sem arranhão, translúcido

Sou o primeiro vôo noturno

Mensageiro de Pirro, tiritante

Saltam veias ao sabor das ondas

Línguas de homens, anjos

Adornam os devaneios pétreos

No suspiro d orvalho, sublimado

Estou lá no fundo, ah, mar...

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