Usina de Letras
Usina de Letras
57 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62750 )
Cartas ( 21341)
Contos (13287)
Cordel (10462)
Crônicas (22563)
Discursos (3245)
Ensaios - (10531)
Erótico (13585)
Frases (51133)
Humor (20114)
Infantil (5540)
Infanto Juvenil (4863)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1379)
Poesias (141062)
Redação (3339)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1964)
Textos Religiosos/Sermões (6296)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->o limo das pedras de mim mesmo -- 04/11/2000 - 00:24 (carlos willian - goiânia-go.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O LIMO DAS PEDRAS DE MIM MESMO







Vós jamais sabereis

do fogo, do ar,

das águas queimando a língua,

do frio ventre das vertente

– na cova –

sepultando as sementes!







Dos encantadores de abelhas

e suas abelhas encantadas,

ó senhores, sabei!,

restou-me apenas o trágico ofício

de debulhar o trigo sobre a nódoa da terra

e – dos vivos –

recolher as cinzas da aurora morta!







Nunca sabereis por que na Barca desta fala cheia

sou meu único e imenso vazio,

quando alma é Heráclito

e nunca se banha nas mesmas águas do rio!

Nunca!

Deste tinir de martelo, sangrando nos olhos do dia

– Living of the Day –

jamais entendereis,

sobremaneira quando os galos tecem o fog das manhãs

e os (lí)rios dormecem

– náufragos –

nas águas do estio: um grito, por certo,

ali há de caminhar meus olhos,

ao fogo das sombras no fundo do rio!

E se vasto é o caminho

como apedrejar gestos na

solidão dos mímicos

ânforas e pardais

senão através dos ecos,

as cordas vocais?







Sabeis muito bem,

que a linguaferus,

que te habita a esmo,

é o limo das pedras de mim memso!







A vida por direito me tem sido assim:

carpas & lascas no tablado

(todotosco)

e manchado de carmim!







Acredito: o que voa nos céus

não é pássaro

nem tempestades:

são as asas de um barco adejando

no silêncio das idades.







Ó Hipólito a vida não se resume

em corcéis que choram na noite







A vida é mais: um barco de @rrobas

e lentilhas (solitário)

ancorando no meu cais.





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui