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Poesias-->Incerteza do amanhã -- 17/08/2004 - 20:44 (Rodolfo Araújo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Cada vez mais

um enigma

interrogativa que cresce

e amplia-se

carinho que desce

e fenece

antes que a prece

anuncie-se

sadia



Vitória essa

tão tardia

gosto amargo

fugidia

quem sou eu

depois da luta

quero vencer

ou não mais

querer

pois tanto desejo

lacrimejado

fez-se sonho

petrificado



Quero ainda

calar seus lábios

ou somente

observar

quero perguntar

como anda

ou num instante

você beijar



pergunto aos brados

e o céu mudo

eu moribundo

você nem vê

cegueira plena

agora saiba

que não existo

um fantasma

holograma

quem ama

não mais está

suspira longe

bebericando whisky

sorrindo de infames piadas

contando histórias pífias

à platéia de nada

caminhando de mãos dadas

com amigos hereges

cuja fé é a mesma

de quem lhe merece



Não sei qual o dever

tempo destrutivo

roeu minha face lento

ceifou meu andar altivo

sou apenas um emblema

um rasgado poema

um Sol que há muito se escondeu



Ouça meu silêncio

o meu grito de adeus

beba desta água amarga

sinta a eterna falta

o amor que lhe guardei

pegue-o na esquina

está embrulhado com papel rosa

e um laço dourado

mas disfarce bem

para não se constanger

pois um dia posso voltar

e você vai sucumbir

as náuseas voltarão

em compasso de perdão

balbuciando em desespero

em maremotos de loucura

do quanto tempo jogou longe

enquanto eu, como monge

clamava casto por seus olhos

mas não há do que reclamar

meu amor, sofrer é parte

o todo inatingível

veremos somente do alto

quando a terra bater

e o crepúsculo da vida

vier e vencer



Aproveite o eco

preencha-o com passado

e uma dose de esperanças

reverbera o som escuro

da ausência desumana

num breve dia

no inesperado dia

haverá amor

e a história

que hoje é memória

concreta será

com nossas letras

e nossa glória.
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