Indelével será essa história
Na memória da alma.
O sorriso será Eternidade,
E os filhos o flagrarão
Na sua mais pura tradução:
Às ocultas, e à revelia
Dos que só sabem sonhar.
Vivemos o atual convívio
Com um ritmo diferente,
Oriundo de flores silentes,
Nesse ritual ancestral de
Reavivar a promessa de amar:
A que fizemos, por onde viemos,
Para sermos unos outra vez.
Agora que a ávida certeza
Pervaga toda a extensão
Possível e inimaginável do ser,
Perquiro ainda mais adiante:
Delirante, avisto girassóis
Ansiando um ósculo solar
Para sagrar o dia Imortal.
© Jean-Pierre Barakat, 27.08.2004 |
