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Poesias-->Mãe -- 30/01/2000 - 06:14 (Jademir de Andrade Camara) |
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As pessoas passam ligeiro
Sem rumo, sem direção...
Todas com os olhares perdidos
Todos perdidos na solidão
Dessa imensa massa humana,
Todos no meio da multidão.
Ninguém sorri, ninguém se vê,
Ninguém se fala...
Há muita correria.
Há muitas lágrimas!
A morte ronda os corações que,
De assalto,
Tom alma daqueles que vagueiam
Nesse mundo imenso e cheio
De estradas que não levam a nada...
O vazio permeia a vida
Enquanto há fome no mundo.
Quanta miséroa, quanta tristeza!!!
Onde está a beleza da vida,
Se a vida se apresenta em amarguras???
Como se pode ser feliz,
Se ninguém se fala.; nada se diz???
Estou neste emaranhado de gente
Trôpega, apressada, louca...
Estou faminto!!!
Como é forte a minha solidão!!!
Dá-me a mão!?!?
Paro, choro, penso e percebo
que o mundo é assim porque
Todos estão faminto
De paz, de amor, de carinho, de tudo.
Todos têm fome de
Mãe.
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