Usina de Letras
Usina de Letras
179 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62846 )
Cartas ( 21345)
Contos (13290)
Cordel (10349)
Crônicas (22569)
Discursos (3245)
Ensaios - (10544)
Erótico (13586)
Frases (51241)
Humor (20120)
Infantil (5546)
Infanto Juvenil (4876)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1380)
Poesias (141110)
Redação (3343)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2440)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6308)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A MORTE DOS MENDIGOS -- 03/09/2004 - 04:21 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131005770170384900
A MORTE DOS MENDIGOS





Já nos braços de Morfeu...

Dormiam sono profundo!

Quando atacados com arpéu

Foram deste, ao outro mundo.



Não é gente certamente

Quem tal crime praticou.

Ao que vive mais carente...

Seu único bem tirou !



Quem mata essa pobre gente,

Bons sentimentos não tem.

É do mundo descontente

Parece sem pai nem mãe.



Busca a calada da noite

Para à sorrelfa atacar,

Desferindo fatal açoite

Para a vítima prostrar.



Ninguém sabe, ninguém viu

Vai ficar na impunidade

Pobre.... o pobre que partiu

Ao algoz... a liberdade !



Prometeram castigar...

Assim falaram uma vez !

Que a lei iam aplicar

Com rigor e sensatez.



Seria o crime punido

Trancado o túrbido algoz.

Se um o corpo tem jazido,

O outro, que pene a sós.



Porém, logo em seguida

Acharam rigor demais...

Há de a pena ser reduzida

Façam constar dos anais !



Os gemidos de tristeza

Que o silêncio consumia,

Faz tremer na incerteza

Quem ao relento dormia.



Crimes brutais praticados

Com requintes de maldade.

Decrépitos, maltratados

Mortos sem dó e piedade



Assim foram executados

Os mendigos, fácil presa.

À noite quando deitados

Nas ruas, triste proeza .



Indefinível juízo...

Incivil comportamento!

Que a lição sirva de aviso

Em honesto julgamento.





São Paulo, 02 de setembro de 2004



Armando A. C. Garcia



Leiam – Ofensa Sagrada



Visite o site: www.usinadeletras.com.br



E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui