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Poesias-->A MORTE DOS MENDIGOS -- 03/09/2004 - 04:21 (Armando A. C. Garcia) |
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Número do Registro de Direito Autoral:131005770170384900 |
A MORTE DOS MENDIGOS
Já nos braços de Morfeu...
Dormiam sono profundo!
Quando atacados com arpéu
Foram deste, ao outro mundo.
Não é gente certamente
Quem tal crime praticou.
Ao que vive mais carente...
Seu único bem tirou !
Quem mata essa pobre gente,
Bons sentimentos não tem.
É do mundo descontente
Parece sem pai nem mãe.
Busca a calada da noite
Para à sorrelfa atacar,
Desferindo fatal açoite
Para a vítima prostrar.
Ninguém sabe, ninguém viu
Vai ficar na impunidade
Pobre.... o pobre que partiu
Ao algoz... a liberdade !
Prometeram castigar...
Assim falaram uma vez !
Que a lei iam aplicar
Com rigor e sensatez.
Seria o crime punido
Trancado o túrbido algoz.
Se um o corpo tem jazido,
O outro, que pene a sós.
Porém, logo em seguida
Acharam rigor demais...
Há de a pena ser reduzida
Façam constar dos anais !
Os gemidos de tristeza
Que o silêncio consumia,
Faz tremer na incerteza
Quem ao relento dormia.
Crimes brutais praticados
Com requintes de maldade.
Decrépitos, maltratados
Mortos sem dó e piedade
Assim foram executados
Os mendigos, fácil presa.
À noite quando deitados
Nas ruas, triste proeza .
Indefinível juízo...
Incivil comportamento!
Que a lição sirva de aviso
Em honesto julgamento.
São Paulo, 02 de setembro de 2004
Armando A. C. Garcia
Leiam – Ofensa Sagrada
Visite o site: www.usinadeletras.com.br
E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br
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