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Poesias-->Silêncio! Um poema dorme em mim... -- 10/09/2004 - 21:26 (Lizete Abrahão) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Silêncio! Um poema dorme em mim..

Lizete Abrahão





Sempre culpas e perdão, erros e recomeços

Ignorância e remorsos, ilusões e saudade

Habitam nossa alma, nos levam em tropeços

Somos seres engatinhando sem idade





Assim como um mendigo que bebe e mastiga

O alimento que lhe entra na boca, por esmola,

À nossa mente chega, da fonte mais antiga,

O pão e o vinho que do universo se evola





O bem e o mal nos movem por seus cordéis

A ninar desejos que nos invadem, libertinos...

Deuses e nefastos nos conduzem tal fiéis

Em romaria de versos, cantando mudos hinos





Implacáveis em alegrias, efêmeros nos punhais

Engolimos as águas que salvam e envenenam

Sem nem compreender os desígnios eternais

Lançamo-nos às chamas dos sonhos que acenam





Sob o manto de uma deusa, então, sem nome

Embriagamo-nos de astros, de nuvens e fantasia

Vorazes, fartamo-nos do que a vida consome

Em um dolente cantar que aos mortais inebria





Dizem que beber desse canto de amor contamina

Até nos acusam de caminhar sem deixar pegadas...

Ainda que eu sorva do cálice que a dor me destina

Quero ver brotar das cinzas todas as ninfas aladas





irei muito além do que levam mastros e velas

ao porto onde o mar de ouro balança e me afaga...

Semearei pérolas na espuma das procelas

para que jamais se cale essa voz que me naufraga





Quando meu ossos se cansarem de mim peregrina

Vou repousá-los mansamente e, sem invernia,

Serena, elevarei minha alma sobre minha sina,

Vislumbrando adormecer no silêncio da poesia



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