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Poesias-->Ecológica -- 12/09/2004 - 10:07 (IZABEL ROSA CORREA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O lenho exposto, sem sangue.

A dor sem urro ou lágrima.

A moto-serra permuta gorjeios

com o grito surdo da queda.



Que crime! Que covardia!





Uma clareira abre espaço

ilumina a rua estreita.

A clorofila pede aliados

além do pássaro frágil.



É preciso ir à luta.





Impotente, te acomodas sobre o móvel de madeira.

Gastas folhas e mais folhas

de papel impresso em verde

ao relatar teu protesto.



Queixa inútil. Hipocrisia.



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