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Poesias-->CAMINHOS ESTONTEANTES DO AMOR -- 24/09/2004 - 04:17 (João Ferreira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






CAMINHOS ESTONTEANTES DE AMOR

Jan Muá

23 de setembro de 2004



Formam um par romântico

De mãos dadas

Um dia se descobriram

E se apaixonaram

Traçando secretos caminhos de amor



Ela era bela e jovem

Ele um cavalheiro experiente

Os dois intensamente enamorados

Criam um autêntico roteiro de filme

Onde as cores e as cenas rodaram

Aos olhos da cidade e do mundo

No mais vivo estilo de Hollywood



Alegres e cantantes

Movimentavam-se pelos restaurantes

E pelos lugares amenos do país

Em iates

E pousadas damontanha

Em lugares badalados da Riviera Francesa

E Montecarlo

Curtiram

Se amaram

Viveram

No roteiro do tempo e dos espaços

Gravando crônicas quotidianas do corpo e das sensações

No limite das idealizações românticas



Em momentos cresceram também as dúvidas

Como se o príncipe devesse ser astronauta

E a Princesa sutil irreal e intocada



O amor se cansou

Cresceram os silêncios

Vieram os intervalos

Rareou a Intensidade

Explodiram as ansiedades

Os ciúmes botaram unhas de fora

E para nada faltar

Veio a neurose de posse

Depois desta, a impressão de que os dois não são mais os mesmos

A sensação de rotina

A badalada idealização dos grandes momentos



Surpresos olharam um para o outro

E se estranharam

Duvidaram de que são os mesmos

Quase esgotados param



Deixam crescer entre eles

A sensação de que antes a relação era mais perfeita

Mas amam a vida

E são ameaçados pela mesmice

Pela monotonia



Voltam a se amar

A se encontrar

Param

Renascem

Pedem provas



Um vai para longe

Experimentam a carência

Os dois sentem a distância real

E é na distância real

Que se gera de novo a aproximação



Abrem-se de novo os caminhos

Uma gostosa aproximação

Lhes revela a força da diferença que os completa

Amadurecidos e senhores de uma experiência criativa

Aproveitam a nova estrada da descoberta

E correm louquinhos

Como Narcisos

À busca da própria imagem

Que tinham deixado à deriva

E esta os faz renascer para sempre

Na vida segura agora.





Jan Muá

23 de setembro de 2004

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