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Poesias-->Átrio, a flor do irreal I -- 07/11/2000 - 18:12 (Ayra on) |
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I
Há, em tempos de existir,
Pessoas que são únicas, derradeiras...
São pessoas ou conceitos?
Pensar ser o que sou
E realmente ser isso ou aquilo
É limitar esse imenso e tranqüilo
Surto de ser sol.
Ser humano puramente exato
É pensar num pecado inato...
Sede então humano, único e facetado
No brincar de deus... brincar!
Quem me pensa é mais “eu”
Que meu sonho de ser jamais sonhou...
Tem-se a crença que carrego um sentido...
Não sou! não tenho sentido...
Sou convés da idéia de velejar
E velejo em tantos barcos caibam nesse oceano de mim...
Sou todos aqueles passantes da rua,
Sem medo nem filosofias de si...
Sou todos! Todos!
É por isso que tenho saudades. |
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