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Poesias-->MORADORES DE RUA -- 06/10/2004 - 14:58 (João C. de Vasconcelos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
“MORADORES DE RUA”



“Abandonados de rua”,

Pouco ou nada te resta,

Nem a vida é mais tua,

Para mim, tu não prestas.



Vive num mundo cego,

Numa vida sem valor,

Na verdade, não te enxergo,

Nem sinto a tua dor.



Teu mundo, não é este,

És um homem marginal,

Não sei porque nasceste,

Pois a mim não és igual.



O meu mundo não é o teu...

És um trapo abandonado,

O mundo todo te esqueceu,

Nas ruas desamparado.



Se nas noites, murmuras,

De amarguras e desgosto,

“Ó prisioneiro de ruas!”

Ainda, cuspo-te no rosto.



Assim, sempre tenho feito,

Pisar sem dó, nos já pisados,

Essas vidas sem direitos,

Têm marcas dos meus calçados.



Sou o mundo, sou o poder,

Sou o tudo, sou o querer,

Sou a força, sou o ter,

Sou aquele, sou você.



João C. de Vasconcelos

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