Usina de Letras
Usina de Letras
25 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63460 )
Cartas ( 21356)
Contos (13307)
Cordel (10364)
Crônicas (22586)
Discursos (3250)
Ensaios - (10765)
Erótico (13601)
Frases (51964)
Humor (20212)
Infantil (5642)
Infanto Juvenil (4998)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141391)
Redação (3379)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2444)
Textos Jurídicos (1975)
Textos Religiosos/Sermões (6387)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->sem título -- 06/10/2004 - 17:52 (Salomão Sousa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Guardar o teu dorso a tua dor

o teu ente quente de solidão

Chegará a resina da interdição

Armará fuselagens a insaciedade

e terei de pedir teus braços

de valer-me da parte de ti

que às vezes soçobra e assassina



Achar saídas e entradas

em mapas que não sabíamos

Ainda que seja a ruptura

a secura a parte imprestável

serás a sempreviva a minha sina

E ainda que seja a tórrida seca

continuarás sobre mim

ainda que esfarelada e impura



Não haverá sempre

as freguesias de um chão

sempre beijos sempre lâmpadas

a flor da perpétua solidão

Venha duvidar comigo

Quando eu for o teu abismo

já não serei o que se afunda

e sem saibro se esvazia

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui