Usina de Letras
Usina de Letras
73 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62933 )
Cartas ( 21347)
Contos (13294)
Cordel (10352)
Crônicas (22570)
Discursos (3246)
Ensaios - (10572)
Erótico (13586)
Frases (51342)
Humor (20135)
Infantil (5559)
Infanto Juvenil (4897)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1386)
Poesias (141161)
Redação (3349)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2441)
Textos Jurídicos (1965)
Textos Religiosos/Sermões (6320)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->DA PERSPECTIVA DO CORPO -- 17/10/2004 - 10:43 (ANTONIO MIRANDA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
DA PERSPECTIVA DO CORPO



Poema de Antonio Miranda





Meu corpo tem vontades próprias

alheias ao meu consentimento.

Transgridem valores e parâmetros

de comportamento,

descontroladas de si mesmas.



Um corpo precário,

perdulário.

Um corpo que contemplo fora de mim

para não deixar-me dominar por ele.



O corpo é lúcido, arbitrário.





Em sendo corpo,

sou temporal e finito.

Amanhã, seria outro,



Como corpo estou, nem sou.

Como um halo, com emanação

da matéria em combustão.



Corpo aberto, corpo receptivo.





É a mente que castra,

que inibe, que delimita.

O corpo é fátuo e é fausto.



Odeia a ínércia,

o desuso, o descaso.



Enquanto corpo sou de todos

e menos de mim.





Este poema faz parte da coletânea 25 poemas – Antonio Miranda que está sendo lançado

em setembro próximo pela Edsitora UNIDERP. Saiu publicado pela primeira vez na

antologia coletiva Caliandra, poesia de Brasília (1995). Passe adiante...



Visite a nossa página: www.antoniomiranda.com.br

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui