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Poesias-->Florada -- 22/10/2004 - 07:24 (Sirlei ) |
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Florada
Como o cambar das velas a mar revolto
Na crista da vaga lunada
Desassossega-me de tal jeito o corpo
Que meus lábios se abrem como a rosa
No tempo da florada.
Se me beija com a boca emplumada
Ou com a língua de fogo percorre meu céu
De toda parte como o pão partido
Ouço meu próprio gemido
Ao sugar dos favos o mel.
E no ouro do tempo, nas vagas
No corpo, nada de chagas
-foi o tempo –
Recolho-me em pensamentos
Como recolhe-se uma mulher amada
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