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Poesias-->À MEIA LUZ -- 23/10/2004 - 21:20 (Antonius) |
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Meia luz, elo claro-escuro.;
Teus olhos, espelhos brilhantes,
A refletir amor impuro.
Reflexo de vidas amantes.
As vozes se tornando roucas,
Nos enlaces de dois ensejos.
Palavras sussurradas.; poucas,
Em frases cortadas por beijos.
Você passiva, mas túmida.
Segura em pele úmida.
Meia luz, elo claro-escuro.;
Teus olhos, de si mesma espelhos.
Fechados em furor imaturo.
Na viagem dos lábios vermelhos.
Vozes perdidas.; frases curtas,
Sussurros e gemidos.; gritos!
Bocas e línguas astutas,
Vivem as disputas dos famintos.
Agora em ti.; em tua leira.
Nossos suores sem fronteira.
Meia luz, elo claro-escuro.;
Teus olhos, espelhos em paz,
Refletindo transe sem muro.
A me fitar meiga.; perspicaz.
Nos desejos insanos, vil,
As volúpias gozadas sem medo.
No batom borrado a prova sutil,
De nosso ardoroso degredo.;
Tez molhada.; você molhada.
Eu feliz na gruta cálida
Meia luz, elo claro-escuro.;
Teus olhos, espelhos dos sonhos.
Refletindo sono seguro
E amanheceres risonhos.
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