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| Poesias-->MORTE -- 24/10/2004 - 18:50 (Sandra Russo) |
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Que a morte me tenha como sua aliada
desde a partida até o reinicio de um novo percurso.
que seja prematuro meu desejo de ir,
pois parte de mim pensa em ficar
constantemente apegada às coisas que sinto aqui.;
outra, porém, degenera à cada dia de solidão, de exaustão,
de dor, de emoções que consomem minha mente e minha alma.
E nessa briga angustiante em que me encontro,
resigno-me a não entender o dilema que isso causa,
porque parte da angústia e da emoção é
a vida nascida de mim
que tanta alegria me traz e que desejo
ver crescer e florescer e viver e amar e sonhar
e sonhar o lado que é a vida que ninguém vê,
a vida da mente e do espírito
a vida que renova e transforma todos
em seres únicos, ímpares...
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