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Poesias-->ALGUÉM ... -- 25/10/2004 - 10:11 (Armando A. C. Garcia) |
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ALGUÉM ...
Procuro alguém que me faça companhia
Alguém que me dei-a um dia de ternura
Necessito de alguém que me traga alegria
Busco alguém que me traga ventura
Quero alguém para dividir as boas horas
Alguém que me acompanhe na tristeza
Esse alguém que me ouça sem demoras
E que seja, a rainha à minha mesa
Busco alguém, mas que não seja ninguém
Alguém que possa ser compreensiva ,
Doce, meiga, carinhosa e também
Seja bela, alegre e atrativa !
Procuro alguém que me faça feliz
Alguém como você, cheia de afeto
Para que, no meu jardim crie raiz
Temperamento moderado, discreto.
Procuro alguém à tua semelhança
De alma sincera, coração em flor !
Alguém que me dê alento, esperança
Alguém que seja o sol do nosso amor .
Alguém que nas longas noites frias
Com seu gesto de amor me aqueça .
Que me dei-a milhões de alegrias
Alguém, que meu amor jamais esqueça!
Alguém que dê segurança ao meu ninho
Que exale perfume o dia inteiro
Que cada gesto seu seja um carinho
E que em seu peito, o amor seja verdadeiro.
Procuro alguém sublime companheira
Que esparja amor, bondade e alegria
Alguém que me ame a vida inteira
Alguém que seja minha noite e dia.
Preciso de alguém cheia de bondade
Alguém com quem repartir a minha cruz
Que queira morar no campo ou na cidade
Em casebre, tapera ou mansão, sob a luz...
Alguém que compartilhe minhas alegrias
Que não tenha medo de ser feliz !
Que ante a taça de fel, não maldiga os dias
Que seja esse alguém, alguém que sempre quis !
Que de esperança a esperança no caminho
Esse alguém não desanime da jornada,
Faça ela de nossa casa o doce ninho
Não desanime, se árdua a caminhada.
Armando A.C. Garcia
29/04/2003
Aguardem: Ofensa Sagrada
PILATOS
Como Pilatos que as mãos lavando desce
De soberbos aposentos ao átrio
Ao julgar o estranho se compadece....
Negando a sentença no solo pátrio.
Assim, da opinião de todos fez verdade
Porque seu conselho agora desfalece
Ante a ira, negras fúrias, tempestade
Dos algozes, das injúrias, o feito cresce!
Mais lhe convinha a natural fidelidade
Dos romanos e dos judeus por igualdade.
Absolver o inocente é deslealdade
Assim, lavou as mãos... por caridade,
Para o furor de seu povo acalmar
E não sentir-se desonrado com seu feito
Suas mãos lavou num gesto singular
Sem proferir a sentença de direito
Omissão que nega a fé e o amor à arte
Nenhum respeito, só fraqueza demonstrou
Tendo sido comentado em toda a parte
Tão voraz como a turba que o acusou
Num julgamento, deitadas suas sortes
Mandou soltar, por Cristo, o Barrabás
As ondas da maldade foram mais fortes
Que sua vontade firme e patamaz.
Enquanto no mundo as mãos se lavarem
Lavando com elas as nossas consciências
Será Ele imolado e soltos os párias
Levando ao errado a nossa indulgência.
Pilatos lavou as mãos mas deixou o Cristo
Ser trocado por Barrabás o malfeitor
Procedimento indouto e característico
De quem foi complacente com o pior.
Patamaz - idiota
São Paulo, 06/11 2004
Armando A. C. Garcia
Leiam - Ofensa Sagrada
E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br
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