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 | Poesias-->Amor -- 04/11/2004 - 17:40 (J. C. Menezes)  | 
	
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Amor.
  É, o amor.
  Minha alma clama pelo seu mistério.
  A sua aura me embriaga e me entontece.
  O seu perfume me purifica como um holocausto de fogo sagrado.
  Ele seca as minhas entranhas e a saliva da minha boca.
  Povoa meus sonhos e meus medos.
  Invade o meu coração, já tão cheio dele, como uma doença residente.
  E me deixa prostrado, abatido dele, dependente dele como uma droga forte e viciante.
  Sou viciado na sua inconstância, na sua impermanência, na sua volubilidade...
  Principalmente, sou viciado na sua incerteza.
  A certeza do amor me derrotaria.
  A insustentabilidade da confirmação permanente, mas necessária para que o círculo se rompa e se reinicie...
  Espiral sem fim, sem começo, e sem medida.
  Bill Evans ao piano. Âmbar e cristal
  Tristeza audível...
  Melancolia amiga, antiga.
 
 
  Boa noite, tristeza ! 
  Demorou a vir desta vez...
 
 
  BSB, 10.10.2001
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