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Poesias-->Polissemia -- 09/11/2004 - 23:53 (Sirlei ) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Polissemia



Temeu as águas de outubro que escorreram nas asas do pássaro

Como temeu o silêncio das lúgubres fragas

Seriam, aquelas, as mesmas águas

Que noutras asas, fizeram sombra no tapete gasto?



No olho cego do tempo viu tanto daquelas

Que sua alma perdeu o peso de sombra

E atormentada a ele assombra

Nas descabidas letras que por si, só falam delas.



Mas já quase é dezembro na luz que amanhece

Nela, procura a verdade na polissemia da letra

Como alguém que procura o alívio numa prece



E no espelho do olho divisa um reflexo, não seu

Que seus olhos a si são cegos

Mas a sombra de outras asas carregando um outro eu.



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