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Poesias-->O Pêndulo -- 11/11/2004 - 10:50 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vôo, mas não é meu plano,

corro os cerrados, avisto montanhas.

Depressa me defendo:

faço o vôo razante.



E faço por ela

e ela não diz por mim,

se meço sua distância

vejo pouco:

nado em alturas.



Sintonias de saudade:

não posso chegar lá,

e nem ao menos

conquistar algum pedaço

da terra povoada por ela,

ou a meia-parte do cerrado:

lascivo canto onde dorme sonolenta!



De tudo ela levou

De bravo: só um ficou !



A metade de seu rosto

deixou de ser espelho

de duas faces - guarnição

moderna dos sozinhos .



E no sereno do mar galeu,

atiçam ondas sem nome

lá na praia onde só abortam

os sinais dos mortos.



E tudo se apruma

sem o apoio de cedros do

passados.



E me fere,

e me augusta:

o pêndulo e o galope!



Se você segue,

não sigo mais.

Perdi e não tenho

ganho.



E se algum dia

me perguntarem

por tal flor,

digo eu lá:

veste a mais bela

mesa de vesta e

purpurina !

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