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Poesias-->Vento de Ontem -- 11/11/2004 - 10:58 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Lírio de três véus,

lírio do amanhã,

que sugere

o amor de sua vez.



Lírio que amadurece,

ao posto-vento

que redemoinha

por entre a vida,

e faz dela

um perpétuo

jaz de lembranças.



Jardim que a abriga,

sem justos e sem

fundamento:

lá, adquire o sentido de mulher

ao fogar do sol,

quando serena à noite pálida.



E ela caminha

por entre espinhos

que não calam

e desorientam,

mas não refuga o próximo

a visão do mar,

a festa de nove meses,

a reserva de amor.



Sem segurança,

rodopia por entre os dedos,

sem apartes,

e divide seu coração

com os mendigos.



Mas não mais adianta

voltar,

não mais adianta

seguir.

Os pêndulos da vida

já a marcaram

como zozinha

das horas.



E por mais que faça

já não mais ela,

é outro círculo que

a faz.



E numa bela manhã

de descobertas

avulsas, percebe,

indecisa, que o chegar

às vezes dói mais

do que o ficar.



E se é lírio

morre cedo!



Só pensando no grande

amor

que passou perto como

o vento de ontem !
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