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Poesias-->Todo de Dengo -- 11/11/2004 - 14:04 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Canto o canto dos dias,

canto os pássaros,

a meiga paisagem,

a torta de amoras,

canto a faina dos

homens embriagados.



Canto o próximo como se a mim

fosse um pedaço de outro eu,

entrelaçado por fortes

cordas de amores cedidos.



Meu canto é seu canto,

minha voz é a sua,

meu desejo é vovê.



Mas que fazer?

Dúbia encruzilhada

armou deuses

nada patrióticos.



E como nasce o

sol de repente,

sem remendos,ela disse

adeus.



Pura história simples,

sem estrias.

Só dor de amargo.

Dor sem fim.



E pensei comigo:

só na Somália!

Descobre-se a morte

dentro da vida.



Aqui, no meu canto,

de pouca valia,

e nenhum dengo,

peço por ela.



Dê a mão

e cruze meu destino com o

seu.



É fácil: é só atravessar

um imenso campo de trigo

e, lá no final,

você vai encontrar um rútilo

espantalho.



E disso que faço da vida.

Ou que a vida fez comigo.
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