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Poesias-->O Centro do Dia -- 14/11/2004 - 11:21 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Se nas folhagens que rebatem o

outono encontrar comigo, digo alô.



Simples de falar,

complexo de entender.



Pense e não fale,

diga, mas sussure,

somos páginas de todos,

e no centro de meio-dia,

lamentamos nossas luxúrias.



O que passou, passou,

somos todos um só.



Não adianta explicar.

A dor tá lá, existe,

veleja pelo corpo,

danifica a esperança,

e corrói os impuros.



Nesta carruagem não entro.

Bem no centro de meio-dia?

Lá não existem coretos,

varas verdes,

crianças de colo,

mães aspirantes

e pais em suspense.



E se um dia eu me encontrar

prometo, diante deste barril,

de puro vinho de discórdia:

bebo ele como água,

e tomo você

dos braços de Zeus e levo

pra casa dos milagres

onde a gente se faz de grande.



Porque de onde eu vim,

ninguém vai.



E a coisa se alastra:

todos vestem brim.;

e eu um pobre carmim!

E também com tal vinho?



Que faço eu, com esse

tal de barril de ânsias?

Só lamento na saia dela,

choro um pouco e devagar,

vou simples,

fazer meu pobre canto

a derradeira aurora

da vida que

nunca vivemos!
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