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Poesias-->dixie,no cais -- 16/11/2004 - 01:10 (maria da graça ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu vi Dixie,

no cais, à minha espera:

Cabelos ao vento, de frente,

esguia, clara, como uma chama.;

e seus braços longos

desenhavam palavras no ar

Eu aproximava-me,

oscilante, de pé, numa barca,

mas por mais que o tempo

passasse, eu não chegava .;

quanto mais navegava,

Dixie também afastáva-se,

mantendo entre nós duas,

uma distância calculada

De onde estava,

via Dixie, vulto de cristal

tão transparente, que através

dela, via-me refletida

Em torno de mim,

a escuridão do céu,

do mar...Eu era uma sombra

vestida de toga branca

Dixie à minha espera

à bailar, no cais

E eu me senti como

se estivesse me enterrando

viva dentro de um espelho

Ah esta dor infinita

Que nunca nos torna livre

do suave crime

de NADA SER



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