Usina de Letras
Usina de Letras
22 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63260 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10692)
Erótico (13594)
Frases (51781)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141319)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6358)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Lavagem de dinheiro -- 17/11/2004 - 16:20 (Bruno Rezende Palmieri) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era uma vez um dinheiro sujo.

Só alguns gostavam da sua companhia,

pois trescalava odor nauseabundo,

perceptível apenas

pelo olfato sensível

dos analistas de mercado.

Certa feita um banqueiro amigo,

compadecendo-se do capital aflito,

levou o mal cheiroso ativo ao seu gabinete,

ministrando-lhe poderoso banho de descarrego

à base de CC 5.

Esta erva misteriosa,

muito usada em rituais financeiros,

torna invisíveis os correntistas,

fecha o corpo dos trapaçeiros.

Livre da inhaca,

o recurso agora terso

reuniu-se a seus comparsas

e em alegre revoada

alcançou sem embaraço

o regaço do bolso ladino

de um famoso empresário latino.

O epílogo da farsa

é, por todos, bastante conhecido,

pelo público,

pelo investidor

nacional e estrangeiro...

Diante de tanta facilidade,

interrogam-se atônitos:

para que retirar o fedor do investimento ?

Afinal, argumentam,

apenas os pobres têm pátria

e pecúnia não tem cheiro!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui