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Poesias-->Tem Hora Até de Morrer -- 18/11/2004 - 14:37 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
E bate cinco com soar de ferro,

e bate cinco e me acolchôo nos

batentes do banco,

naquele dia ensolarado.



Cinco pra chegar, cinco pra

não vir.



E vêm chegando o toar de horas,

ao longo, um batalhão de rapazes.;

ao vistal, um grupo de rapazes.



Elas,de saias meiadas em azul-marinho

de meias chocalhadas de branco-puro,

elas, a vida da cidade sem pátria mas,

sempre às cinco, nunca antes

ou depois.



Vêm chegando a hora:

todos se abraçam e beijam

eternizando agonias.



Vêm chegando a hora,hora

das cinco - iguais à velejadores,

os rapazes deixam os bares

que, às vezes, aleijam!



Fui eu de desespero,

sem causa própria,

sou senil,

e passei das horas.



Mas também sei que,por

demias vazio,

do outro lado daquelas portas,

que marcam horas,

minha sombra afaga uma

e rejubila a próxima -

minhas damas solitárias

de companhia.



E se você já passou dos cem,vai saber,

que em tudo há hora,

e uma hora até pra morrer !



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