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Poesias-->Vou Sozinho -- 26/11/2004 - 10:57 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
fui todo,

fui devagar,

de cântaro

na mão,

e o verso

na outra.



decerto!



por partes,

e por feridas,

ninguém é,

pelo menos

não

mostram

o vão

ferino!



fui de adeus,

sem beijos,

ou próximos

abraços,

fui triste,

pois os homens

de ásper

só cantam

a mesma toada

sem enlace!





sou pobre,

sem

nascença,

poeta

já sem

crença.



desfiz o encanto

sem pranto.

desfiz a mágoa

sem canto!



de um lado

os melhoranças,

de festa rápida,

de bebida

curta,

mas de

frases

belas,

cheias de

almejos

com amêndoas

de amor.



fui chegando

sem sair,

fui olhando

antes,

sem parar,

mas sabia

que por traz

do moinho

havia uma multidão

de ranço,

portando bandeiras

de avante!



fui grego

e troiano

paz e guerra

e hoje não tenho

como forjar

a espada.



que inimigos?

que me enfrentem!



sem pedir

uns centes

sem se humilhar

no cadafalso

sem lenha!



fui embora

sem vez.



de certo!

é sua vez.



e digo

sem

chorar,

uma vez

fui eu,

na outra

errei

e passei

da lei!



tô preso

aqui e lá.;

me fazem

falta



ternos amigos.



mais

é

onde

de ferinos,

recebo



presentes

de falsos

peregrinos,

da larga vida,

de altos

passos!



juras!

não mais

são

fulminantes,

são remendos

de amor

de turras!



nem a entrada,

nem a

ruminante

saída,

tem

sobras de

luz,

só restos

de amantes.



juras

agora só de

longe.



decerto!

não sou

monge!



e vou sem mala,

e vou sem cuia.



são ainda

de belos,

mas sem

violas,

sem ela,

pobres seixos,

sem a prosa

e o verso.



vou sozinho

procurando

um novo elo.



decerto!

o rei morreu!

de perto,

bem de perto..

lá vou eu!



entrar de vez,

no Dedo de Agulha,

que a tenra avô

me fez!

mas para jamais

tudo

esquecer!

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