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Poesias-->Monólogo com Crisântema -- 29/11/2004 - 15:46 (elvira) |
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Crisântema passeava-se ao luar
de tafetá transparente,
semblante dourado.
Rodopiava as saias,
corpo vadio desassossegado...
Crisântema libertina,
estendia o cabelo molhado,
gritava em serpentina.
Colibri agridoce,
porque ondulas o teu corpo
no grito do teu cantar?
Podes em mim segredar
o que te faz libertinar!
Prometo que te cantarei
no meu doce sibilar.
Crisântema ri em bebedeiras
de azul diáfano.
Oscila como as bandeiras...
Faz de mim um tirano,
um rei do engano
porque
pensa que a liberdade
lhe quero matar...
Crisântema não te evadas de mim!
Eu sou o sol iluminado
O gozo do renegado
a maresia e o céu estrelado...
Sou o senhor do firmamento
o ser e o querer
Não te quero de mim perder!
Muito longínquo,
ouve-se Crisântema estremecer.
Seria o zéfiro maldito
ou eu, quem a fazia correr?
Crisântema, Crisântema,
Responde-me!
Sem ti, Crisântema, vou enlouquecer.
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