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Poesias-->MORFINA AZUL -- 30/11/2004 - 16:08 (débora cristina denadai) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Um tanto assim lentamente

fui sofrendo a perda líquida e certa

antes mesmo da hora de tua partida.

Aos poucos fui sofrendo

a metamorfose do teu rosto querido

transformando-se no retrato

que carrego como um amuleto.

Teus lábios, tanto quanto teus olhos,

perguntavam-me a todo momento

“o que foi?” diante do meu olhar,

que não desgrudava de ti

como se a prender-te dentro dos meus olhos,

e impedir tua ida

E eu dizia “nada” como quem houvesse

esquecido todas as palavras.

E dentro eu sofria a transformação

lenta que ia te fazendo um vulto,

e em breve, uma lembrança.

Por pouco tempo, eu sei.

Mas dentro, sigo sofrendo

todas estas perdas, metamorfoses,

mudanças de estado,

e sigo vivendo da presença

inconfundível da tua ausência

em cada pedaço do meu dia.

E a cada pedaço de dor,

injeto-me a morfina dos teus olhos

que tingem o mundo de azul

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