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Poesias-->Mistério -- 30/11/2004 - 18:33 (elvira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sobre o oriente desciam ondas doiradas

mesclas de vinhedos trôpegos e insanos.

Lamentavam-se os uivos agrestes

das florestas, dos eucaliptos e dos ciprestes!

Na onda enfurecida, demoníaca

tentavam castrar o horizonte

largas esfinges de mármore

dotadas de máculas enegrecidas

e

o sol surgiu como por encanto,

nas trevas do dia ténue e longínquo.

O alento apoderou-se com o seu manto

das faíscas marguradas e empobrecidas,

derrubando a iluminação redentora.

Ouviram-se gritos pesarosos, estridentes,

animais abstractos fugiram...

Árvores revestidas de crepúsculo

ofuscaram essa paisagem libertina

emanando brisas suaves e resplandecentes,

cortando frívolas tempestades...

O oriente brotava agora, majestade viçosa.

A água do regato corria preguiçosa.

O mistério sucumbira à acção da natureza!
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