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Poesias-->SOU NADA & NINGUÉM -- 05/12/2004 - 20:13 (wildon lopes da silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quem sou eu?

Se dentro de mim mesmo

não consigo nem me enxergar...



Quem sou eu?

Quem será o dono de minha vida?

Se é à toa que persigo atrás da

Felicidade

e se a vida que Deus me deu

é a mesma pela Eternidade...



Não tenho inimigos

mas também não cultivo os amigos.

Não questiono a luz do Sol.

Sou o que restou do peixe

que não não se feriu

nem fisgou-se no próprio anzol.

Sou o que sobrou

da isca.



Vivo construindo vida

vivo reformulando a engenhoca

vou por ruas e vielas

sangrando na manhãs

daquelas

noites mal dormidas

em que saí da toca.



Quem sou eu?

Se nada sou dentro de mim.;

Se nada possuo de mim mesmo.;

Se não deixo nada pra ninguém?

Que será dos que me seguirem?



Minha única paixão: sumiu!

Agora caminho vagamente

por ruas sem nome

me esbarrando em almas

pelas esquinas e curvas de um codinome: Ninguém!



Sou o que restou do tempo

logo depois do assopro do vento

nos intervalos dos ponteiros

das batidas de um relógio

que quebrou.

(meu contentamento...)



Sou a sombra de mim mesmo

que avança pelas ruas: desconexas!

Sou a lei,

que perdura até ser quebrada:

_ Sou ninguém e não sou nada!

Quem sou, dentro do meu próprio instinto?

Quando leio livros

antigos

sinto saudades

silenciosas saudades

das grandes verdades

escritas sempre pra ti.

Sinto devagarinho a tua presença

que me arrepia

e me traz lembranças

do tempo em que já morri.



Se insisto em saber quem sou

e qual será a cor do meu destino

é porque quero que me veja, olhe, ouça,

quero que me ilumine

enquanto ainda sou menino

quero que me ame, deseje, beije

e não me largue jogado ao vento

só,

(com meu pensamento).



Quem sou eu?

Se só bebo o vinho que depositou no fundo da taça.

Se só percebo tua presença após uma grande pirraça:

_ depois que partiu com outro choro sua penúmbra na vidraça.

Quem sou eu? Sabe quem sou?

Sou o homem que te amou

até a morte,

que da vida me levou.

Sou a energia lírica que te incendiou

que cantou sua sorte

que deixou pra mim o nada: que me restou.

Nem a vida, nem a sorte e a morte:

_sou o que sobrou dos meus pensamentos.



by Wildon

09/03/2002





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