Usina de Letras
Usina de Letras
15 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63225 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10679)
Erótico (13592)
Frases (51743)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4946)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141307)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Os Luzíadas x Brasilíadas -- 14/11/2000 - 23:52 (Mauro de Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Versos fracos repleto de arranhões,

Bem diferente de Homero na Ilíada,

Maltratando os belos versos de Camões,

Na epopéia bem descrita dos Lusíadas,

Misturarei com o escândalo dos "Anões

A matéria que gerou os "Brasilíadas.

Entes malignos que a esta terra povoaram,

Que o pobre povo nas eleições o aprovaram.



Os Luzíadas



As armas e os barões assinalados

Que da ocidental praia Luzitana,

Por mares nunca dantes navegados

Passaram alem de Taprobana,

Em perigo e guerras esforçados,

Mais do que prometia a força humana,

E entre gente remota edificaram

Novo Reino que tanto sublimaram.;



E também as memorais gloriosas

Daqueles Reis que foram dilatando

A Fé, o império e as terras viciosas

De África e de Ásia andaram devastando,

E aqueles que por obras valerosas

Se vão da lei da Morte libertando:

Cantando espalharei por toda parte

Se a tanto me ajudar o engenho e arte.



Cessem do sábio Grego e do Troiano

As navegações grande que fizeram.;

Cale-se de Alexandro e de Trajano

A fama das vitórias que tiveram.;

Que eu canto o peito ilustre Luzitano,

A quem Neptuno e Marte obedeceram.

Cesse tudo o que a Musa antiga canta,

Que outro valor mais alto se alevanta.



Dai-me uma fúria grande e sonorosa,

E não de agreste ou de frauta ruda,

Mas de tuba canora e belicosa,

Que o peito acende e a cor ao gesto muda.;

Dai-me igual canto aos feitos da famosa

Gente vossa, que a Maria tanto ajuda,

Que se espalhe e cante no Universo,

Se tão sublime preço cabe um verso.







Os Brasilíadas



As Leis e os Decretos promulgados

Na emergente terra americana,

Por conluio da câmara e do senado

Repleto de corruptos e mente insana,

Pelo poder e por dinheiro foi trocado,

Que assusta alhures a raça humana,

E ao pobre povo que tanto prometeram

Do mesmo modo desse povo se esqueceram.;



Nem do passado que viveram em pavorosa

Uns aos outros aos montes torturando

Esqueceram as matanças horrorosas

Que os mais antigos viviam praticando,

Por conta de uma força poderosa

De milicos reunidos e um só bando

Não importa que a minha língua corte,

Nem por isso chorarei a minha sorte.



Calem a boca os porcos de Epicuro

Não esqueçam o rombo que deixaram.;

Num um país sem presente e sem futuro

Por tudo que do povo solaparam.;

Embalados docemente por perjuro,

Se esquecendo daqueles que enganaram.

Tudo de mal que se disser não me espanta,

Seja corrupto, lacaio ou sacripanta.



Com governantes nessa farra fabulosa,

Que de tão grande já assombrou o mundo,

Ainda se aplaudem de maneira calorosa,

A refameia de ladrões e vagabundos.;

Com os partidos direita e cor de rosa,

Vão construindo o seu chiqueiro imundo,

Se diga logo e se espalhe aos quatro ventos,

Que este país está bem servido de nojentos.









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui