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| Poesias-->Escondido no Profundo -- 07/12/2004 - 09:02 (José Ernesto Kappel) |
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Se é longo meu
percurso
é porque tenho que
trilhá-lo.
Não me duvide.
Sou longo e avesso
e, por isso, acostumado
aos invernos.
Acostumados aos costados
do vento e da faina
areia
me me sufoca,
quando
me vou a caminho
do que, não sei,
mas lá alguém me espera.
São os milagres e as
surpresas de toda vida.
Tudo há de ser,
na hora certa
no momento errado.
Pois a vida, co sua sabedoria,
meio suspeita e agreste,
chega com coisas surpreendentes,
no momento qem que a gente está
supreendente com a magia de nossas
coisas.
Não há como discutir,
nem regar palavras
de bom senso.
A vida não entende de
sensos e sim de fatos.
Hoje aqui, amanhã
escondido ali.
Mas sempre acham.
Acham e não perdoam.
Fui criado à beira do
abismo -
qualquer um - mais que
seja o profundo bastante
prá te abater.
E se é séria a conversa,
não há tempo a perder.
Só dará tempo de um meio-grito,
quedepois irá se esconder para sempre,
na história dos rochedos.
Se isso sou eu, só falta
pular.
O grito De dor é
outra história. |
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