Em um país onde é pouco o hábito de leitura, ser escritor é um desafio e tanto. Mas quem realmente tem amor pelas palavras, ultrapassa os obstáculos e segue de página em página, pois escrever é um ato que satisfaz à alma. E assim é Marcelino Rodrigues. O escritor hispano-brasileiro começou escrevendo poemas na adolescência e hoje, com 39 anos, já lançou os livros “O Observador de Pardais”, “O Espião de Jesus Cristo”, “Juvenília”, “Café Brasil”, “A Ilha”, “Boneco de Deus”, “Mar, Romântico Mar” e “Bom dia, Espanha”. A dedicação ao trabalho rendeu a Marcelino o prêmio Pérgula Literária Internacional e o impulso para abrir sua própria editora, a Luz do Milênio. Foi uma forma encontrada de não ser tão dependente do fechado mercado editorial brasileiro.
Morador de São Cristóvão, no Rio de Janeiro, tem um sentimento de pertencimento não só ao Brasil, mas sim a toda América Latina, resultado de sua dupla cidadania. Apoiado nesta visão abrangente, Marcelino foi em busca de novas experiências na Argentina. Morar por dois meses no país trouxe novas inspirações e percepções para este escritor que luta contra a falta de apoio, dificuldades financeiras e o pouco reconhecimento da profissão no Brasil.
Sobrevivendo basicamente através das palavras, já que os outros empregos que teve nunca o completaram, Marcelino Rodriguez fala da sua história como escritor, da necessidade que tem de estar sempre escrevendo e produzindo, dos obstáculos para a profissão, sobretudo no Brasil, onde falta investimentos na cultura e gosto pela leitura, das recompensas e do sentimento de que para se sentir vivo é preciso escrever, mesmo que as condições não estejam a favor.
Marcelino Rodriguez e Paulo Coelho.
Mônica Coelho – Quando começou o interesse por ser escritor?
Marcelino Rodriguez – Na adolescência. Como poeta publiquei o primeiro poema com 19 anos e já escrevia há uns dois.
MC - Como se deu a publicação deste primeiro poema e o que você sentiu ao vê-lo publicado?
MR - Entrei num concurso em 1986, que era na Editora de Paulo Coelho. Paguei a publicação. Fiquei todo feliz e sai correndo para falar com meu padrasto. Sabe o que ele me respondeu quando eu disse que era poeta? "Poeta, p. nenhuma, rapaz!". Isso pode não ser bonito. Mas Deus que de outra feita escreva o mundo melhor. Eu não ponho mais açúcar no mundo dele.
MC - Está trabalhando em algum livro no momento?
MR - Sempre estou escrevendo. É uma necessidade. Mas não tenho nenhum projeto ainda muito visível. Estou traduzindo o último livro “Bom Dia, Espanha”, caso eu precise viajar.
MC - Quais as temáticas dos seus livros?
MR - São sete livros de crônica e um de poesia. Em geral abordo com ironia as hipocrisias sociais, religiosas e a “mala suerte” que passa um escritor por essas terras. Em 2000, abri minha editora para me lançar. Tenho meu selo, Luz do Milênio.
MC - Você poderia falar a respeito desta má sorte em ser escritor no Brasil?
MR - È pagar todos os pecados que se possa ter, se você não pertence às classes que dominam os mercados produtivos e midíaticos. É ignorado, desprezado, invejado, sabotado. Enfim, Kafka e Stephen King é pouco para descrever o que um sujeito de cultura e alguma sensibilidade, porém sem grana, passa por aqui, onde a irresponsabilidade cultural beira à insanidade. Mas já estou pensando em fundar uma Ong ou trabalhar num açougue (risos).
MC - Teve alguma profissão antes de ser escritor?
MR - Guardador de carros na feira (risos), mas já fiz muitas coisas para sobreviver.
MC - É no Brasil que é difícil sobreviver apenas como escritor ou você acha que esta é uma situação mundial?
MR - Em qualquer lugar é difícil. A humanidade como um todo é má e medíocre, mas o Brasil é específico, crônico. Você escreve e nem seus vizinhos se interessam. Nem sua comunidade. É um deserto estéril. A população não reconhece um indíviduo de área alguma. Conhece rótulo apenas. Se você disfarçar bem a Xuxa, o Roberto Carlos, esses mais óbvios, ninguém vai dar nada por eles. O trágico é que o escritor é um agente social geralmente positivo. Bem, eu só estou ainda no Brasil porque não tenho o suficiente para sair de vez. Quem quer que viva aqui, é um grande pecador. Já me conscientizei disso. Ou seja: aqui existe dinheiro e rótulo, cidadãos não. Muito menos conscientes ou solidários. Uma imensa riqueza e uma população predadora. Tenho não mais que cinco amigos no Brasil. O curioso é que o mercado para escritor é vasto: rádio, televisão, editoras, jornais, cinema, etc, mas aqui é um individualismo crônico e único no mundo. Acho que é o único país do mundo que não sabe que para ter informação é preciso ler. Inacreditável. Luta-se "pelo espaço e não por espaço". Enfim, um país inacreditável esse da minha mãe.
MC - Como surgiram as idéias para o seu primeiro livro e em quanto tempo ele foi concluído?
MR - O primeiro livro, que foi muito bem aceito pelo público alternativo, foram mais experiências em prosa que ia fazendo paralelamente à poesia. Vendi todos que tinha em mãos. Acho que levei uns dois anos juntando as peças para compor o livro.
MC - Quais as dificuldades que você passou para ver o primeiro livro publicado? Qual a sensação que teve quando saiu a publicação?
MR - Na verdade o primeiro livro foi uma sorte grande em que apareceu um dinheiro extra e foi muito tranqüila a edição. Chamou-se o "Observador de Pardais" e tive um revisor maravilhoso. A sensação é mágica. De uma hora para outra deixei de ser um vagabundo para ser um escritor! Está esgotado em minhas mãos. Sou um estranho Best-Seller! Minha professora de espanhol foi no lançamento e levou a mãe de oitenta anos! Foi uma choradeira! È minha amiga querida até hoje. Uma das pessoas mais lindas que conheci na vida. Chama-se Dolores. Aliás, ser espanhol é meu maior sentimento de orgulho.
MC - O que levou você a abrir a sua própria editora?
MR - A sobrevivência e a vontade de fazer algo de positivo para a literatura. Publiquei uns doze autores e depois as gráficas ficaram inviáveis. Atualmente só edito meus livros praticamente. No Brasil a mentalidade é lucrar cem por cento e quebrar o mercado. Além do mais, as editoras grandes em geral só publicam seus amigos e os amigos da mídia em geral. Assim também na TV e na política. È quase oligarquia hereditária.
MC - Que tipos de livros sua editora costuma editar e como é o esquema de distribuição e vendas?
MR - Edito e faço qualquer coisa, desde que haja capital. Se eu tivesse a grana do Marcos Valério, já estaria concorrendo ao Nobel (Risos). A coisa no capitalismo atual é que você só faz qualquer coisa com grana, praticamente. O governo é omisso. E dinheiro pra mim nunca foi problema, mas solução (risos).
MC - É fácil administrar uma editora? Você recomenda para outros escritores este caminho?
MR - Com capital é um trabalho que gosto muito, mas sem ele é impossível. As gráficas não são humanitárias, nem os livreiros.
MC - Quando começou sua carreira teve o patrocínio de alguém?
MR - Não. Só o da minha mãe, sob protestos dramáticos.
MC - O que a sua família achou da opção de ser escritor? Eles te apoiaram?
MR - Não exatamente. Foi um drama e é até hoje. Mas prefiro pular esse tema, já que estou alcançando aquela "grande solidão" que falava "Rimbaud".
MC - Além de escrever que outras atividades te agradam?
MR - Namorar, beber um chopp, bater papo com gente inteligente e despretensiosa, ouvir Barry Manilow (risos). Sou um romântico.
MC - Qual a maior vantagem que a atividade de escritor trouxe para a sua vida?
MR - Muitas vezes as pessoas foram solidárias comigo por respeitarem "o poeta", "o intelectual", “o escritor".
MC - E a maior dificuldade que passou nesta profissão?
MR - Passo até hoje com pouca grana, incompreensão, abandono, ainda mais com a ignorância brutal do "caos contemporâneo". Um deserto de aço. Ter que fazer discurso para vender um livro, ver gente que não te dá o mínimo valor e estar cercado por analfabetos com diplomas universitários exercendo "direito", "engenharia", etc. Além disso, pensei que o presidente ia me chamar para um cargo qualquer no ministério da cultura e ele pôs lá um cantor. Fora as pessoas que me perguntam (a maioria, mulheres) se estou trabalhando.
MC - Já quis desistir de ser escritor e trabalhar em outras coisas?
MR - Desistir necessariamente de escrever, não. Mas trabalhar em outra coisa mais rentável e prática é uma obsessão diária.O retorno moral do que fazemos é pobre, na maioria das vezes.
MC - Qual o gênero de livro que mais te agrada e quais são seus escritores favoritos?
MR - O Gênero que me agrada são aqueles que fazem a gente crescer e tomar consciência da alma, da vida e do real. Graciliano Ramos, Pablo Neruda, Jorge Luis Borges, Paulo Coelho, Nilto Bonder são autores que gosto muito.
MC - Você já trabalhou em um livro que não conseguiu publicar? Caso tenha acontecido, como foi ter passado por isso?
MR - Publicar livro no Brasil sem indicação é quase milagre. A mídia, editoras e demais meios de informação do Brasil são do tempo das capitanias hereditárias, igual o congresso onde há o filho de cicrano e beltrano. Vou tentar assim que tiver mais estrutura mandar meus livros para editoras e TVs do Brasil, até porque meu trabalho é publicado nos países hispânico pela internet e muito bem recebido. Mas a regra é que pago pra escrever.
MC - Qual dos seus livros foi mais bem recebido pelo público? Por que você acha que houve essa predileção?
MR - De uma maneira geral houve boa recepção igual em todos, com "O Espião de Jesus Cristo" chamando mais atenção pela extravagância da história (O personagem do livro substitui Michael Jackson quando este esteve no Brasil, fazendo-se de clone. A idéia é mostrar o quanto o mundo mostrado não é o mundo real. No livro, o autor é espião), mas "Bom Dia, Espanha" é meu melhor livro pra mim, o mais amado. Porque é o que sou: espanhol.
MC - Já sofreu alguma crítica muito negativa de alguma obra? Como lidou com o fato?
MR - Algumas vezes amigos chegados (no Brasil não existe crítica de fato, existem aqueles queridinhos da mídia. O resto, a literatura independente, só o público opina.) me aconselharam a não ser tão lírico e usar mais a terceira pessoa. O que aceitei como justo. Eu era muito mais auto-referente. Quando a crítica é construtiva, aceito de verdade e com humildade; quando é destrutiva, sinto vergonha pela baixeza humana.
MC -Qual a sua experiência com concursos literários? Acha importante participar deles?
MR - Olha, fora os concursos em que o autor paga para participar das "antologias", o país tem muito poucos e acho todos muito suspeitos, pois os ganhadores são sempre “conhecidos". Uma vez um gaúcho falou-me que o Brasil institucional é uma máfia pior que a siciliana. Onde é que surge gente nova? Já reparou que os filhos dos famosos têm sempre espaço? E cadê os outros indivíduos? Revelações? Acho que o gaúcho tem certa razão. A mim sabotam porque sabem que não sou idiota, nem corrupto. Uma vez perdi um concurso em que era indiscutivelmente o melhor (lembro-me que um garoto ficou até envergonhado e senti pena dele), mas só participei por causa de uma ex-namorada que pediu. Geralmente é um joguinho de cartas marcadas. Mas a casa tá caindo e como me disse um conhecido certa vez: um dia a casa cai. "Ou as pedras falam". De qualquer modo, a única coisa boa da fama é o retorno material. Espiritualmente sou muito seletivo e não me deslumbro com nada desse mundo. Tenho cinco amigos.
MC - Qual a sua opinião a respeito da Bienal do Livro?
MR - Muito válida, mas acho que devia ser no país inteiro. Eis aí mais uma das minhas boas idéias. Vamos ver se aproveitam. Cristóvão Buarque tinha um projeto de alfabetizar o Brasil e o presidente disse que "apressado come cru" e o demitiu. Mas a educação e os valores morais e literários são as maiores riquezas de um país, nação ou etnia. Os esquimós e os índios sabem disso, tanto quanto os árabes e judeus. Falta o governo federal investir nisso. Aliás, Cristóvão Buarque é um nome que respeito no Brasil.
MC - Quando um estilo musical está em evidência as gravadoras costumam investir em artistas relacionados a este estilo. Você acredita que isso aconteça no meio literário?
MR - Sem dúvida. Mas acho positivo os livros de "auto-ajuda" que sofrem muito preconceito, mas ajudam as pessoas a crescer. Eu por exemplo, aprendi muito com Lair Ribeiro sobre administração pessoal. Na verdade, a moda livresca é melhor que as musicais. Hoje eu ouço as músicas dos anos 70. As de hoje não tenho inteligência pra entender. Nem pretendo em esforçar. Eu sou aquele que ainda chama de "querida" e não de cachorra a namorada.
MC - Você já teve que adaptar os seus escritos a favor de maior receptividade no mercado?
MR - O mercado ainda não me conhece (risos). Ele tá distraído. Recebi uma mensagem de uma editora dizendo algo assim “no momento não estamos recebendo originais". Ou seja, é um desfuncionamento. E não há nada nem federal, estadual ou municipal preocupado em lançar livros. Um mercado de milhões. È vergonhoso e medíocre. Minha primeira critica séria veio da República Dominicana. Ainda não consegui descobri o Brasil, nem fui por ele descoberto, mas acredito em Jesus, “Padim Ciço”, a Virgem Espanhola que um dia a casa cai e vou existir aqui como escritor, ganhando bastante dinheiro e com uma mulher bem interessante como secretária particular (risos).
MC - Como você enxerga o estouro comercial de livros como O Código Da Vinci e Harry Potter?
MR - São histórias bem contadas que tem boa publicidade e atrai o público que anda em busca de mistérios que é o que mais têm e mais falta no mundo de hoje.
MC - Qual a sua experiência como escritor no exterior?
MR - Viajei somente para a Argentina, em 2004. Lá me encontrei com minha fala espanhola, mas só tive tempo de publicar pela internet. Mas o povo de lá não acredita muito que se possa viver de cultura atualmente. Ganhei a vida vendendo verduras.
MC - Como compara o interesse em leitura do Brasil e da Argentina?
MR - Embora a Argentina esteja emburrecendo, a educação por lá está cinqüenta anos na frente do Brasil. Foram os dois meses e quinze dias mais tranqüilos da minha vida em termos de vida social. Mas por incrível que pareça, escutei a música brasileira "tô nem aí" numa rádio e fiquei horrorizado. O mercado exporta o lixo da cultura descartável. O interesse na leitura pode ser criado. A América-latina, sem cultura, está condenada a pré-história, a idade média com seus salvadores... mas acho que por não ter uma unidade maior e pelo tamanho, o Brasil tá sempre um passo atrás.
MC - Como um negócio, as editoras preferem investir em escritores que sejam conhecidos e que possam dar um bom retorno de vendas.Como um escritor iniciante ou pouco conhecido pode divulgar o seu nome e sua obra sem ter o apoio da máquina editorial?
MR - A Internet veio ajudar muito nesse processo. Eu já sou conhecido no mundo inteiro e sou o mais famoso em qualquer site de busca. Isso praticamente a margem da mídia "oficial". Acho que aos poucos as pessoas começam a perceber o segredo das periferias a que se refere Eduardo Galeano. Acredito também que os verdadeiros talentos acabam se sobressaindo por talentos posteriores e "ajuda divina". Mas o ideal seria as políticas públicas apoiarem o capital humano. Existe um capitalismo inteligente possível entre homens sensatos. Mas em geral não se investe a médio, longo prazo. E daí o que vemos.
MC - Atualmente novas portas estão sendo abertas aos escritores iniciantes como os livros digitais. Alguns sites como o Hotbook e a loja Armazém Digital no Rio permitem que um livro seja lançado nesse formato. Você acha que isso facilita a vida do escritor e permite que este se torne conhecido? Qual a sua opinião a respeito dos e-books?
MR - Bem, acho que nem quinze por cento do Brasil já está inserida no mundo da informática no que interessa a leitura. A internet é tudo de bom para o escritor, mas o Brasil está na pré-história cultural da net. O pessoal aqui usa mais internet para jogos do que para informação e leitura. Mas conheço as iniciativas que há na net e todas são válidas.
MC - Um dos fatores que prejudica o hábito de leitura do brasileiro é o preço elevado dos livros. Como você acha possível baixar este custo?
MR - Parece que entre tantas bobagens, o atual presidente baixou os impostos. Mas creio que a cultura da televisão e a escola deficiente, sem contar a falta de valor que tem a cultura por aqui são a verdadeira causa. Os livros não são tão caros assim, fora os lançamentos. Tem as feiras de livros, eu próprio já trabalhei com elas. O caso é que a televisão dita as normas e o ser humano sem necessidade, não é muito de fazer esforço. Acho que de cada um milhão de pessoas no Brasil, uma sabe quem foi Baudelaire. Triste. A questão da leitura vem também da formação do caráter.
MC - Que medidas devem ser tomadas aqui no Brasil para melhorar a vida do escritor?
MR - Primeiro tem que formar leitores e cidadãos. E isso se forma na escola de base. Acontece que o estado brasileiro ainda é escravocrata e a classe média em geral além de alienada quer privilégios e não cidadania. Falo alienada não por questão política. Veja o judiciário "jurássico" com termos como "reputação ilibada". Perguntaram uma vez ao sociólogo Milton Campos o que ele achava da cidadania no Brasil. Ele riu e respondeu: "No Brasil não há cidadãos. A classe média quer privilégios e o pobre no Brasil não chega a ser cidadão”. Ainda bem que os escândalos atuais estão mostrando que "quem tem dinheiro em geral é suspeito", num país que o salário é trezentos reais. Para melhorar a vida do escritor é só a burrice dar um espaço nas mídias que o povo tem acesso. Será Possível um dia?
MC - O que te incentiva a continuar sendo escritor?
MR - Confiança plena na seriedade do meu trabalho. Vocação. Como um pássaro voa, eu escrevo.
MC - Qual o conselho para quem quer começar a ser escritor?
MR - Entregar, se não for rico, a alma a Deus.
MC - Sua editora está selecionando obras novas para publicação?
MR - Minha editora tá com uma placa assim, "precisa-se de clientes" (risos).
MC - A sua opinião sobre as grandes editoras mudou agora que você administra uma?
MR - O que vejo é que o mercado como um todo pensa pequeno. Quando a gente pensa em um mercado com lucro repartido e qualidade, com visão de médio e longo prazo, percebemos como o imediatismo causa desperdício. Mas é para o escritor uma vivência riquíssima e prazerosa. È bom ver o livro sendo cuidado, nutrido e sair.
A foto do Marcelino e Paulo Coelho peguei do blog dele:
http://marcelinorodriguez.blogspot.com/
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Margarida Título: Re: Outra entrevista com Marcelino Rodriguez, o escritor.Enviado: 27 Ago 2008 17:28
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Registrado em: 16 Fev 2005 18:11
Mensagens: 3290 Hoje tem festa na casa do Marcelino, ele tá de niver!
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