Tenho reparado que os seres humanos,em geral,são fascinados por dois tipos de literatura:auto-ajuda e catástrofes.Filmes sobre a aniquilação da humanidade sempre fizeram o maior sucesso.Presságios tem tido uma ótima bilheteria nos States e,creio,no Brasil não será diferente.
A história é manjada: durante um transe uma esquisita menina recebe uma mensagem codificada numa sequência de números. 50 anos depois, esse papel cai nas mãos de um astrofísico do MIT, (Nicolas Cage) .O professor descobre uma profecia nos números,mas,não tem o poder de alterar os acontecimentos.Mas,existe alguns que podem,não necessariamente humanos.
Apesar da previsibilidade da estória, o filme é intrigante,assustador e com um suspense empolgante,sem ser apelativo.
Presságio não é um filme bobo; os acontecimentos funestos passados no filme,foram todos reais;o diretor Alex Proyas(Eu,robô)aproveita a fascinação dos americanos pela Bíblia e seus profetas,cria uma estória plausível e na moda,como o aquecimento solar,aproveita a recém descoberta profética do calendário maia,que prevê a total destruição do mundo para 2012,época em que está previsto um alinhamento de planetas ou algo assim,que mexerá com as bases do Universo;fato este já provado cientificamente e objeto de estudos dos astrônomos da Nasa.
De leve, o diretor introduz um pouco da moral protestante,o fundamentalismo bíblico,o conceito dos eleitos,os escolhidos e o eterno conflito entre a Ciencia(o professor astrofísico) e a Religião(o pastor,seu pai).
Certamente, não é uma obra prima do cinema;mas,diverte,atrai e instiga.