Há dez anos base de Alcântara foi atacada
Dez anos depois de tragédia, Base de Alcântara ainda finaliza
reconstrução A explosão do foguete VLS-1 V03, no Centro de Lançamento de
Alcântara, no Maranhão, matou 21 técnicos civis e destriu a torre de
lançamento
Agência Brasil- 12/02/2013 - (Nehil Hamilton/CB/D.A Press)
Brasília - Quase uma década depois da explosão do foguete VLS-1 V03, no
Centro de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, que matou 21 técnicos
civis e destruiu a torre de lançamento, a infraestrutura da base
maranhense ainda não está 100% recuperada. A expectativa da Agência
Espacial Brasileira (AEB) é que, só em dois anos, todo o trabalho esteja
concluído.
"Ainda carece de um bom investimento para terminar essa infraestrutura,
que vai servir para dois sítios simultaneamente: um especificamente para
lançar o Cyclone-4, parceria que nós temos com a Ucrânia, e o outro que
é para lançar os nossos lançadores", disse à Agência Brasil, o
presidente da AEB, José Raimundo Coelho.
O objetivo da Operação São Luís, que terminou em tragédia no dia 22 de
agosto de 2003, era colocar em órbita o satélite meteorológico Satec, do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e o nanossatélite
Unosat, da Universidade do Norte do Paraná. Foi a primeira e única
tentativa brasileira de colocar um satélite em órbita a partir de uma
base nacional.
O Brasil, no entanto, já voltou a fazer lançamentos a partir da Base de
Alcântara. Em 2010, foi lançado o foguete brasileiro de médio porte
VSB-30 V07.
De 2004 a 2012, foram investidos pouco mais de R$ 582 milhões em
infraestrutura e sistemas para o Centro de Lançamento de Alcântara. Nos
próximos dois anos, a previsão do Programa Nacional de Atividades
Espaciais é que R$176 milhões sejam empregados para o mesmo fim.
Segundo o presidente da AEB, o Brasil aprendeu muito com a tragédia,
principalmente no que diz respeito à prevenção de acidentes.
"Toda operação que envolve combustível pesado, como é o caso espacial,
tem que ter senhoras precauções. Digamos que a nossa primeira iniciativa
não foi focada nisso, porque a gente jamais poderia imaginar que poderia
acontecer aquele acidente. Foi fatal e foi uma surpresa total para nós",
reconheceu.
A construção de uma nova torre de lançamento foi totalmente concluída e
entregue em outubro de 2012, depois da realização de testes que
mostraram que a estrutura está preparada para um feito inédito: lançar
um foguete com satélite de uma base própria.
Pelas previsões da AEB, o foguete ucraniano Cyclone-4 será o primeiro a
ser lançado na base, fora da fase de testes, desde a explosão da torre.
Pela cooperação, firmada no mesmo ano do acidente, a Ucrânia é
responsável por desenvolver e fabricar os equipamentos do foguete.
Já ao Brasil cabe a construção da infraestrutura física e de
comunicações do Centro de Alcântara. Ainda não há data marcada para o
lançamento do foguete, mas a intenção é que isso ocorra em 2014.
Para que o Centro de Lançamento de Alcântara volte a operar, o novo
projeto de construção da torre envolveu ajustes, sobretudo na área de
segurança. Entre as novidades estão a instalação de sistema de proteção
contra descargas atmosféricas, a construção de uma área de fuga e a
automatização de sistemas.
"O posto de comando é belíssimo, competitivo com qualquer outro do
mundo. Tem modernidades que outros lugares não tem, como, por exemplo,
uma torre que se ajusta a vários tipos de lançadores" explicou José
Raimundo.
Ainda segundo José Raimundo, os planos para a base de Alcântara são
audaciosos. Quando tudo estiver pronto, a intenção é que ela seja usada
para vender serviços a preços mais competitivos. "Nossa posição é bem
embaixo da órbita geoestacionária. Se você for lançar lá do Hemisfério
Norte, longe do Equador, significa muito mais combustível, muito mais
dinheiro gasto. De lá, você pode economizar 30% no lançamento", estimou.
A idéia é que, se o Brasil tiver lançadores eficientes, a partir de um
local estrategicamente bem posicionado, a demanda por serviços aumente
muito. "Podemos lançar satélite do mundo todo e cada lançamento custa
cerca de US$ 50 milhões", aposta o presidente da AEB.
Este ano, a AEB deve contar com um orçamento de R$ 400 milhões para
investimentos em lançadores, satélites e infraestrutura. O presidente da
agência reconhece que os recursos estão muito aquém do necessário, mas
segundo ele, já são o dobro do empenhado no ano passado.
"Para a infraestrutura de Alcântara, nós estamos solicitando ao governo
brasileiro um suplemento emergencial, devido a esse compromisso que nós
temos com a Ucrânia [de lançar o Cyclone-4], isso vai acrescentar R$ 200
milhões ao orçamento", disse.
Obs.: A base foi atacada por quem? Por ETs? Pelos malditos ianques? Por um meteorito, como o que deixou 500 feridos na Rússia no dia de hoje, 15/02/2013? Os nacionalisteiros babacas e os socialisteiros quinta-colunas dizem que foi sabotagem dos EUA. Na ocassião, morreram 21 cientistas e técnicos, a nata aeroespacial do Brasil. Por que essa elite científica estava reunida em um só lugar? Fazendo o quê? Ligando celular na Base de Lançamento por quê? No meu entender, foi precipitação do governo petralha, no início do governo Lula, que tocou o projeto a facão e a foice, para que o Brasil ingressase rapidamente no seleto clube dos países lançadores de satélites. Sabotagem dos EUA? Pode até ser, mas duvido. É sempre mais fácil descarregar nos outros a nossa incompetência (F. Maier).
Leia os textos de Félix Maier acessando o blog e sites abaixo:
PIRACEMA - Nadando contra a corrente
Mídia Sem Máscara
Netsaber
Usina de Letras
Para conhecer a história do terrorismo esquerdista no Brasil, acesse:
Wikipédia do Terrorismo no Brasil
Faça o download do ORVIL - Tentativas de Tomado do Poder clicando em http://www.averdadesufocada.com/images/orvil/orvil_completo.pdf
Leia, ainda, de minha autoria:
Dilma foi torturada? Eu não acredito!
Os Comissários do Povo, segundo Reinaldo Azevedo:
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