Economistas explicam Marina a empresários
Especialistas que a assessoram relatam dúvidas do setor privado sobre questão ambiental e falta de quadros conhecidos
Equipe tenta aproximar a segunda colocada nas pesquisas para o Planalto de nomes com trânsito no mercado
ÉRICA FRAGAPAULO GAMARAQUEL LANDIMDE SÃO PAULO
O avanço de Marina Silva nas pesquisas de intenção de voto para a eleição presidencial de 2014 tem levado empresários e banqueiros a procurar o pequeno grupo de economistas que a assessora.
Os interlocutores da ex-senadora afirmam que o setor privado a considera uma incógnita e tentam esclarecer dúvidas a respeito de um possível governo Marina.
Terceira colocada na disputa de 2010, ela tem hoje a preferência de 26% dos eleitores e disputaria o segundo turno contra Dilma Rousseff.
Segundo Eduardo Giannetti da Fonseca, um dos economistas mais próximos de Marina, os empresários temem que critérios ambientais mais rigorosos freiem investimentos. A falta de economistas conhecidos pelo mercado e com experiência de governo é outra preocupação.
'São duas dúvidas que procedem', diz Giannetti.
O grupo de economistas próximos de Marina tem em comum o fato de flertar com outras áreas como sociologia, filosofia e ciências políticas.
Alguns, como Giannetti e Paulo Sandroni, a acompanham desde a campanha para a eleição de 2010.
Defendem políticas econômicas ortodoxas, como rigor fiscal e combate à inflação, mas comungam da tese de que não se pode perseguir crescimento econômico a qualquer custo, com prejuízos ao meio ambiente e ao bem estar da população.
Segundo Giannetti, o projeto de Marina prevê exigências mais rigorosas de preservação ao meio ambiente. Mas vai propor regras claras e processos mais rápidos para a aprovação de investimentos.
Recentemente, outros economistas que compartilham da ideia de crescimento ambientalmente sustentável se aproximaram de Marina.
É o caso de André Lara Resende, que fez carreira no mercado financeiro e foi um dos formuladores do Plano Real, em 1994. Economista historicamente identificado com os tucanos, tornou-se interlocutor de Marina.
A ex-senadora também se aproximou do sociólogo e professor de economia da USP Ricardo Abramovay desde o ano passado. Ele conta que tem conversado com Marina sobre a necessidade de uma política forte de incentivo à inovação, mas sem subsídios pesados do governo:
'Para investir em inovação, o setor privado tem de estar disposto a assumir riscos e não só perguntar com quanto o BNDES vai entrar.'
A economista Eliana Cardoso, que trabalhou antes no Banco Mundial e participou do primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, também tem dialogado com Marina.
Ela conta que a aproximação ocorreu em março, após ela ter escrito um artigo no jornal 'O Estado de S. Paulo' defendendo Marina do que considerou uma campanha contra a pré-candidata por ela ser evangélica.
Eliana acredita que Marina adotará maior rigor na gestão dos gastos públicos do que o governo Dilma. Mas ressalta que, apesar dos diálogos frequentes, não faz parte dos assessores da ex-senadora.
A equipe de Marina tem tentado aproximá-la de economistas conhecidos pelo mercado e por empresários.
A Folha apurou que o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga também foi procurado, mas o contato não originou um encontro dele com Marina. Fraga e outros economistas próximos do PSDB têm assessorado o pré-candidato da sigla, Aécio Neves. Procurado, Fraga não quis comentar o assunto.
O grupo próximo a Marina acredita que, em um possível segundo turno, a ex-senadora tende a ganhar apoio de economistas críticos à política de maior intervenção estatal adotada por Dilma.
Os economistas ressaltam que as conversas acontecem sem ter um eventual programa de governo como foco. Sandroni, que coordenou o programa da então candidata em 2010, diz que ainda é cedo para pensar na formatação do documento.
Segundo o ambientalista João Paulo Capobianco, aliado da ex-senadora, as conversas com os acadêmicos estão 'aprofundando' uma plataforma lançada em 2010, que pode servir de subsídio para o programa de Marina, caso a candidatura se concretize.
Mais uma vez, recordo que Marina, de há muitos anos, funciona como agente da oligarquia financeira, chefiada pela família real britânica, notadamente em favor da criação de parques ecológicos e de reservas indígenas (inclusive com índios sendo importados para o local) em imensas áreas, que já abrangem grande parte da Amazônia, caracterizadas por seu riquíssimo subsolo, cheio de minerais preciosos e estratégicos, como nióbio e terras raras.
Como se sabe, foi aprovada na ONU, há alguns anos, declaração cujo objeto é legalizar a secessão desses territórios. Mesmo que essa não seja formalizada, o fato é que brasileiros são impedidos de entrar nesses territórios, nos quais os índios são manipulados por ONGs e instituições religiosas, a serviço da oligarquia anglo-americana.
Alguns caciques tem estado no exterior sendo supostamente preparados para serem os respectivos governantes nominais, além de apresentados a reis da Europa, liderados pela família real britânica e a outros satélites dessa oligarquia. Claro que esses caciques serão títeres para ceder a exploração das fabulosas riquezas dos territórios em questão.
Portanto, ninguém mais talhada do que essa Marina, com sua cara de gente do povo, e vontade de locupletar-se com a desgraça do povo, para continuar o serviço de manter o Brasil na rota do atraso, cada vez mais atrelado à oligarquia financeira dos bancos internacionais e de seus associados menores "brasileiros", a cevar-se das taxas de juros reais mais elevadas do mundo.
Sem falar no elevadíssimo endividamento privado (pessoas físicas e jurídicas - em relação ao qual as taxas de juros, em geral, são múltiplos das já incríveis que incidem sobre os títulos públicos - o fato é a jamais auditada e absurda dívida pública está num patamar no qual taxas como as atuais a tornam explosiva.
Já falei também que, entre as desgraças programadas com a entrega do petróleo às petroleiras do cartel mundial, está a perspectiva de o Brasil tornar-se grande exportador de petróleo. Isso implicará que os donos das divisas (essas petroleiras transnacionais) as vendam ao Banco Central, o qual, por sua vez, para enxugar a moeda entregue a essas transnacionais, emitirá títulos em quantidades absurdas.
Consequência: elevação em flecha da dívida interna, em mãos das companhias estrangeiras de petróleo, que ficarão em condições de arrematar o que falta desnacionalizar no Brasil, e ainda terão muito dinheiro sobrando.
Abraços,
Adriano Benayon
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PIRACEMA - Nadando contra a corrente
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'Quando todas as armas forem propriedade do governo e dos bandidos, estes decidirão de quem serão as outras propriedades' (Benjamin Franklin).
Bons Tempos, hein?
PIB: 13 % oferrao.atarde.uol.com.br PIB: 0,9 %
E ainda tem gente que esqueceu ou desconhece os bons tempos do Governo Militar e hoje o critica. Comparem com os dias de hoje!
Escracho
O Palácio do Planalto amanheceu com uma faixa no topo do prédio:
'AQUI VIVE UMA TERRORISTA'
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