(Começa o desenho mostrando uma foto caricata de uma menina feia, tímida, vestido de bolinha. Uma voz feminina narra o texto)
- Eu sempre fui tão feia... Nunca nenhum homem quis me comer,nem ao menos um beijinho
(Mostra a foto de outra menina, desta vez bonitinha)
- Ao contrário daquela. Ugh! Sempre doce e perfumada. Parece até que fazia questão de mostrar minha feiúra. Uma vez ela tomou remédio para ter leite e todos, todos os homens faziam fila para beber nem que fossem umas gotinhas.
(Volta a foto da menina feia)
- Cheguei eu mesma e resolvi ter leite também, e tive e nenhum, nenhum homem quis um pouquinho. Nem eu retirando e embalando alguém quis. Meu leite virou pedra. Meu leite era feio como eu. Até que fiz uma pesquisa. Desenvolvi uma poção à base de petróleo, que bebi e me tornei
A Mulher-Chiclete
(Aparece a personagem, um mulherão cor-de-rosa, mascarada, nua. O desenho dá um close nos cabelos, que são roxos. Ela faz poses sensuais enquanto desenvolve a fala)
Eu todinha sou um delicioso chiclete. Meus cabelos são de chiclete de uva. Meu corpinho, cada pedaço é de um sabor. De meus seios saem caldinho de chiclete. O direito é morango,o esquerdo, cereja.
Todo o mundo gosta de chiclete,mas, antes, aquela metida vai ver só.
(A mulher-chiclete anda até uma casa, toca a campainha. A menina bonita atende).
(menina) Quem é você?
(mulher) Sou eu.
(menina) Ah, que susto! Que fantasia é essa?
(mulher) Carnaval. Quer um chiclete
(A menina, como que hipnotizada, aceita o chiclete e começa a mascar. Resolve fazer uma bola de chiclete. A bola cresce, a mulher-chiclete faz uma cara marota. A bola cresce, estoura. Aparece um PLOC! na tela. Em seguida, a mulher-chiclete rindo, triunfal, a menina morta, toda inchada, toda preenchida por chiclete, com olhos arregalados de peixe morto, chiclete escorrendo pela boca, pela orelha, pelo nariz.)
(A mulher-chiclete) Ah, agora me vinguei dessa cretina, vou poder ser comida. (Vai a uma praça pública) Iuhuu-uu. Rapaaazees? Quem quer um chicletinho?
(A partir de então, começam a surgir homens por todos os cantos, cada um põe a boca na mulher na chiclete, um deles a beija na boca e puxa um bocado de chiclete, fica a mulher-chiclete sem boca. Ela vai submergindo diante de tantos homens. Desde o início ela dá gritinhos de filme pornô, mais, mais, assim, gostoso, etc. Os homens vão se afastando até que fica só um pedacinho de chiclete falando mais, mais. Um homem pega o pedacinho e começa a mascar. Aparece a inscrição PLOC! na tela.)
Fim.