O México e a Argentina estão produzindo novelas como nunca!
São relatos dramáticos com história de amor mal resolvida. Mesmo com excesso de lirismo nas cenas, "o caso" se torna quase impossível de se concretizar.
Alguém sempre tem direito a receber uma herança.
A pessoa cresce sem saber que é rica porque ou foi trocada por outra quando nasceu ou roubada; ou porque a mãe abandonou a criancinha... Não se sabe quem é o pai, a mãe etc.
Quando o casal de mocinhos da novela se unem no início, acontece algo tão trágico que os separa! Motivos:
1) ele pensa que o filho não é dele;
2)ele é muito ganancioso e quer se dar muito bem na vida e "dá em cima da filha do chefe";
3)é muito assediado pelas mulheres e a sua "amada" não aguenta tanta pressão;
4) ele/ela pensava que o seu par amoroso não o(a) amava mas sim a outra pessoa;
5) alguém levantou uma grave calúnia que só será descoberta no fim da trama;
6)ele/ela poderá "perder a memória" ou ficar cego(a) a qualquer momento.
Mas apesar da repetição desses fatos nos relatos, há algo que me chama deveras a atenção e gostaria de parabenizar os autores latinos.
Nesses últimos tempos de violência e licenciosidade crassa no Brasil, AS NOVELAS MEXICANAS conseguem manter uma aura de pureza, de inocência dos anos 20, livrando-se da perseguidora pornografia que acompanha este milênio. Não há ímpeto nem conotação sexual nas cenas, o que proporciona que nossas "avózinhas" e nossas crianças assistam diariamente as "Gotinhas de Amor" da vida...
