"Uma Rosa Na Arena"
KaKá Ueno...16 11 02.
Curta metragem.
Todos os dias pela manhã...
Ouvia os passos da confiança;
ainda um tanto quanto sonolenta:
Uma voz ao longe me chamar...
O velho toureiro que mal conseguia erguer seus braços,
tenta mostrar-me o show dos dias em que ele,
fazia a corte...
O mesmo animal cansado,
cheio de cicatrizes...
Pouco podia suportar...
A dama sentada no topo:
Encantada, a tudo assistia...
Nos novos tempos de saliência...
Muitos anos se passou.
Aquele homem não era o Dom:
O conquistador de quando feria seu coadjuve:
para se fazer elegante...
Hoje suas pernas são trôpegas,
a velha bandeira estragada...
Corroída do tempo...
E a espada enferrujada.
O touro desta vez,
sabe-se lá se iria sobreviver....
Este seria o último espetáculo...
Uma platéia vazia e toda bancada evacuada...
Na arena, apenas os dois faziam-se presente.
E de que adiantaria?
Se a rosa jogada estava murcha e esquecida,
lá, largada...
O espetáculo começou;
E seu amado querendo fazer-lhe contente...
Tênia uma conversa, propondo-lhe um acordo
o velho touro compreendeu e aceitou:
não há outra chance de fazermos,
por isso, nós dois sejamos felizes...
não há tempo para isto.
Minha amada nos observa...
Fazemos de conta que nós três estamos vivos.
E seguem a estrada todos eles...
Tiveram apenas,
um breve passeio na velha arena,
Um ar de recordação...
A rosa murcha na outra mão.
Numa tragédia passada:
refizeram às cenas,
que antes não houve tempo,
de serem mostradas...
Nada mais, apenas isso!