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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->O OUTRO -- 02/01/2003 - 15:11 (COELHO DE MORAES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O OUTRO
Roteiro de Coelho De Moraes, baseado na obra de Viriato Corrêa
Personagens: Binoca (B), Pedro Guandu (PG), Violeiros, Coronel (C), Mundoca (M),

CENA 1
(Noite de estrelas. Samba na rua. Violeiros em repentes e duelos. Binoca entra no boteco. Todo mundo para. Morenaça total é total. Tomadas do corpo, das chinelas, do colo, rosto e detalhes que apelem para a sensualidade da personagem. Enquanto isso rolam os créditos).

CENA 2
PG: (despejando uma colherada de café moído na água) Aquela mulher foi o precipício de muita gente neste sertão. Muito homem de respeito, nesta terra, perdeu o juízo e a vergonha. O padre deixou cair a hóstia na hora da consagração. E o Bernardo Gameleira, jovem, com seu gadinho aumentando, ta lá na cadeia por que viu a moça na beijação com o Mundico Tiririca. Passou a faca no macho. ( fazendo o café, quebrando as rapaduras) Eu mesmo quase me perdia, despejando a carga da espingarda no Dito Pinga-fogo. O sobrinho do major Macário botou casa pra ela, até deu vestido com seda que range... e não é que a maldita tava esroscada com o Quincas Tucano, caboclinho ordinário de magrelo que cantava uma modinhas, sô. (bebem) Ao aconteceu o tal causo.

CENA 3
( Dia. Coronel chamando PG)
C: Vem cá.
PG: Sim, coronel.
C: vai levar para a Binoca este presentinho (dá um pacote). É um corte de cambraia fina. (PG olha pasmo. O Coronel está um tanto tenso). É! PG , estou completamente apaixonado pela mulatinha. (C olha os campos) Estava me contendo, por causa da patroa, por causa da posição mas, não dá mais... aquela Binoca me escangalhou a alma. (voltando-se para PG) não me conta nada pra ninguém, PG. Cala bem essa boca! Isso pode ser um desgosto tremendo para dona Violante!
PG: Pode deixar, Coronel! Pedro Guandu é um túmulo.

CENA 4
( Noite. O Coronel saltando do cavalo. A moça se aproxima e se pendura no pescoço do coronel. Tomadas á distancia, como se PG olha-se. Tomada sobre PG que suspira fundo, enquanto mordisca um capinzinho).
CENA 5
(Dia. Homem chegando a cavalo. Filho do Coronel, seu Mundoca. O coronel acena para o filho e pega PG de lado )
C: Olha lá, Guandu, se dantes era preciso segredo (sorri e acena ), agora é preciso muito mais. Se meu filho sabe que estou enfeitiçado...
PG: Descanse, patrão!
(encontro de filho e pai).
CENA 6
(na casa de PG, tomando café)
PG: Foi um festão, lá na fazenda das Guaribas. Quem não morreu se lembra de tudo ainda com saudade. Moço simpático, o tal doutor Mundoca. Não era soberbo, bebia café na casa de qualquer pobre... mesmo assim quando o Coronel podia dava uma escapula pra casa da moça ( PG ri e bate a mão na perna). Só que numa noite de chuva...
CENA 7
( Noite, trovões, chuva. PG e o Coronel. Chegam perto da casa da moça. A porta está aberta. Ele desce do cavalo e dá uma piscadela para o PG e vai na ponta dos pés. No escuro apalpando, segura o punho da rede e descendo encontra a cabeça de um homem dormindo ao lado de Binoca. Puxa da faca e golpeia várias vezes. O Homem reagem e esfaqueia também, naquela escuridão, com chuva e trovões em evidencia. PG core para dentro quando Binoca resolve gritar. Os dois estão caídos. Um é o Coronel. O outro o filho).

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