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Roteiro_de_Filme_ou_Novela-->Um dia de azar..., -- 16/03/2002 - 22:08 (Agostinho M. da Costa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era tarde de sexta-feira, e chovia muito. Sem nada para fazer lembrei dos amigos, porque não encontra-los?


Preparei meu blazer e a calça de jeans. Sai ao encontro dos colegas que estavam em uma boate, próximo deste solitário apartamento. Um local onde reuníamos para contar fatos do dia a dia ou apenas fofocas do trabalho.


Com certeza será mais uma noite de mentiras e bravatas!


Contei umas piadas sobre louras, e a mais aplaudida foi como a Loura mata um passarinho? Ela sobe às escadas de um edifício e chegando ao ultimo andar joga o pássaro pela janela...rs...rs...rs...


Teve uma outra que para fazer uma loura rir na segunda-feira é preciso contar a piada na sexta-feira...rs...rs . Essas acharam um pouco fraca. Mas riram!


Depois de muitas piadas, chegou a vez do Roberto um cara conhecido por suas aventuras amorosas, que não podia ver rabo de saia, que partia para cima com tudo.


Ele nos fez essa narrativa:


Estávamos na boate com amigos, quando adentrou uma jovem loira aparentando uns 20 e poucos anos. Muito bonita, chamando atenção dos presentes.


Uma mulher de corpo escultural! Lembrei do Vinícius de Morais, com sua Garota de Ipanema.


Mas essa jovem mulher era bem diferente, disse-me ele! Acredito que foi paixão à primeira vista!


Fiquei admirando aquela mulher. Embasbacado com tanta beleza! Meus amigos riram da minha cara de palhaço!


Como uma Rainha para os meus olhos, ela enfeitiçou meus pensamentos. Fiz de tudo para ser notado, mas ela impassível, não me notava!


Sem querer, querendo como diz o Chaves, fiquei arquitentando uma abordagem, quando sem esperar ela pede silêncio ao Disque Jóquei que parou a música.


Ficamos com os olhos fixos naquele monumento, quando ela explicou que estava procurando alguém para amar?


Contou que estava vivendo um sonho ao ser atendida, por um Aladim que encontrou em uma garrafa de cachaça, que sem querer apanhou na rua para colocar na lixeira.


Todos riram da mulher! Pedindo calma, levantei-me e me ofereci para ser o amor dela.


Ela disse que tinha que ser muito rápido, porque o encanto acabaria quando o relógio marcasse uma hora da manhã.


Ninguém acreditou na história, e não pensando duas vezes a chamei para o meu apartamento!


Ela disse que não poderia ir, já que sofria de acrofobia, e meu apartamento ficava no décimo andar!


Convidei-a para um motel de beira de estrada, e ela prontamente aceitou!


Liguei o carro e saindo como um doido, ganhei a estrada, quando uma viatura da Policia Rodoviária saiu atrás de mim!


Parado pelos Agentes expliquei o que estava acontecendo e, eles rindo muito, perguntaram se eu tinha bebido? Disse que sim! Tinha sorvido uns chopes com meus amigos.


Eles pediram para acompanha-los até o Posto da Patrulha. Lá chegando o Comandante não acreditou em minha história!


A loura provocava todos com sua beleza, e eu morria de ciúmes!


Depois de muito discutir; fomos liberados para ir embora, mas o carro ficou retido!


Olhei o relógio, e a jovem mulher perguntava aonde iríamos. Procurei uma saída, faltava uma hora e quinze para o encanto se desfazer!


Para meu azar começou a chover! Pedi ao Comandante para ele deixar fazer sexo com aquela beleza no banheiro do Posto? Ele respondeu que não! Que fossemos para um banheiro público que tinha mais adiante. Sem esperar, peguei aquela beleza pelas mãos e correndo desvairado pela estrada, chegamos ao recinto. Quando o encontramos ocupado por um bêbado. Muito azar!


Batia na porta, mas o cara não falava nada com nada! Chamei a moça para fazer amor na rua mesmo. Ela topou!


Sem pestanejar ávido por aquela mulher, arriei as calças e ela jogou suas roupas para o alto, e deslumbrantemente linda e nua começou a rebolar! Tentei agarrar nas nádegas dela, mas ela disse que não. Estava cansada de fazer sexo por trás. Afirmou!


Disse-me que tinha que dançar a dança do ventre, para sentir prazer. Adorei!


Cada vez mais louco, tornei-me um menino! Alisava meu corpo, meu pênis! Por pouco não me masturbei...rs


Não me preocupava mais com o relógio, quando a dança acabou parti para cima da mulher, e beijando-a com os olhos fechados não percebi que o encanto tinha acabado!


Quando estava pronto para amor, deslizando minhas mãos por suas coxas, encontrei algo igual ao meu! Assustado não quis acreditar! A mulher era um gay que fora atendido pelo Mago da garrafa. O sonho dele era ter um dia de Cinderela!


Zangado quis agredir o cara, mas acabei apanhando também. O cara era muito forte! Acabei como agora rindo do meu azar...rs


Ninguém acreditou na história, mas não sei porque, achei que tinha um fundo de verdade! Para dar veracidade, bastaria tirar da narrativa o Aladim da garrafa de cachaça, e colocar na garrafa de uísque...

Acredito que seja um bom tema para um filme de humor.
Fim




Fim








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