Nunca pensei que escreveria sobre um filme de “serial killer”.
Mas o que me motiva a isso é o fato de ter assistido à película “Suspeito Zero”, um drama que desafia a imaginação do espectador e do próprio FBI.
Primeiro, vejamos a sinopse retirada da Internet:
“O agente do FBI Thomas Mackelway (Aaron Eckhart) procura o assassino de um serial killer e começa a desconfiar que um ex-agente (Bem Kingsley) está eliminando assassinos, como se fosse uma espécie de justiceiro. Ele começa, então, a acreditar que o alvo do ex-colega é o maior dos assassinos - que mata há muito tempo fingindo ser outros - suspeito em diversos crimes. Mackelway acaba chegando a um dilema: entregar o sujeito que achou ou deixá-lo fazer um favor ao mundo, acabando com o principal maníaco procurado? Carrie-Anne Moss vive sua parceira, Fran Kulok”.
A primeira impressão é que se trata de uma estória como outra qualquer. Depois vai se constatando uma espécie de genialidade na trama. O “ex-agente” tem todo o perfil para ser o maníaco e a própria polícia não acredita em Mackelway quando ele começa a desvendar a imensa névoa que cobre uma infinidade de assassinatos de jovens e crianças.
A cruel realidade que existe tanto nos E.U.A como no resto do mundo, é retratada de forma tão dura, tão trágica, que não se pode deixar de ficar chocado com tanta maldade que se instala e domina uma mente doentia...Nunca se viu alguém agir em tempo tão recorde como num vendaval louco que passa rápido e devasta uma região! E, principalmente quando se trata de crianças!!!...
Sabemos de relatos da polícia americana de homens que possuíam um verdadeiro cemitério dentro da própria casa, com crianças e adolescentes que eram atraídos para a armadilha de alguma forma, ou sequestrados. No filme, a palavra é seqüestro, violência, tortura e perversidade sem limites, sem uma palavra certa para definir as cenas atrozes que são mostradas, como resultado de
uma ação impiedosa, que não parece partir de um ser humano...
É claro que o filme não é atraente pelo seu tema. Apenas serve para visualizarmos e termos consciência de que existem pessoas neste planeta que são totalmente como animais, sem consciência (os chamados PSICOPATAS) que se sentem atraídos por crianças –seres muito especiais que devem ser amados, respeitados e protegidos.