Tese sobre o fim de um namoro se suas complicações filosóficas
Quando tomamos a atitude de namorar logicamente o que menos pensamos, ou melhor, o que menos esperamos é o fim desse namoro.
Não sei se essa minha filosofia seria a preparação para esse grande relacionamento que é começado e não se tem prazo para acabar.
O fim de um namoro pode ser colocado como o modo que nós vemos a morte, sabemos que ela existe, é certamente a única coisa que temos certeza desde o momento em que viemos à vida, mas não queremos admitir que ela chegara para nós.
Porém o namoro tem uma certa diferença, aquela que quando se começa podemos ter uma chance de que não tenha fim, mas a morte, nós sabemos que ela é fatal.
De todas as minhas teses essa seria a mais complicada, pois se há vários pontos de vista a serem analisados e logicamente por envolver um sentimento, o qual para mim o mais difícil de ser explicado, esses pontos de vista podem passar até mesmo da sua lógica.
Existe vários fins de namoro, os mais comuns e os que eu mais acho belo são aqueles que tem uma volta, muitos desses fins de relacionamento tem uma volta até mesmo cômica ou romântica, qual gosto muito de descrever em meus versos.
Essa volta é dada depois que as cabeças dos parceiros se esfriam e se percebe o quanto um gosta do outro.
Um outro tipo que eu também posso relatar é aquele que tem volta, mas de uma forma insistente onde se colocam tanto a insistência de uma das partes quanto à insistência de tentar manter um relacionamento mesmo que desgastado pelo tempo ou melhor, muitas vezes pela monotonia isso quando não há uma serie de fatores que tornam esse relacionamento em prejudicial onde se envolve em brigas e discussões, mas no fim existe volta.
Agora eu relatarei os fins de namoro que realmente se envolvem o fim. Um que por escolha dos dois acaba, por motivos diversos, mas o mais marcante dessas relações é que há um bom censo de todas as partes relacionadas.
Nesses casos acredito que não houve realmente amor e sim algo de momento, pois não posso negar que um namoro para mim é eterno, mas mesmo assim acho que o termino de namoro como esse ainda é melhor para ambas as partes envolvidas.
Mas certamente o namoro pode chegar a status de doença, quando uma das partes é posta a um amor que certamente rompe as barreiras de um simples gostar.
Esse tipo de fim de namoro é o pior e mais difícil fim porque uma das partes começa a ver esse fim de namoro como uma preocupação e realmente é uma preocupação ou mais, uma doença que deve ser tratada o quanto antes, pois casos já relatados antes mostram que muitos desses relacionamentos terminam em agressões e até mesmo em crimes passionais que é matar ou fazer algo possuído psicologicamente pelo amor sentido a outra pessoa.
Mas eu como defensor eterno do amor poético e ‘sadio’, claro que não poderia nunca deixar de dizer que se um dia você terminar tente refletir bem sobre o porquê, as causas e até mesmo sobre o que você sente por aquela pessoa que antes era o seu parceiro (a) para depois não bater em você aquele arrependimento tão conhecido e que me dói tanto de lembrar por já ter acontecido comigo.
Demonstrar demais que gosta de alguém não pode ser considerada doença até o momento que isso começa a ser visto ao contrario.
Talvez devemos tentar ser mais sentimentalista do que sentimentalóide, isso quer dizer, ser emocional e não agir com a emoção. Temos que tentar agirmos com a razão, mesmo que não haja razão no amor, pois devemos ser racionais em nossos atos para amanhã não acordarmos e vermos o quanto perdemos e quem perdemos.
Assim o amor que sentimos será mais profundo e mais aproveitado, palavra de poeta!
