O Corpo de Cristo
(por Domingos Oliveira Medeiros)
O Sacramento do Corpo e do Sangue de Cristo tem tido muitos nomes. “Pão dos Anjos, Ceia do Senhor, Sacramento do altar e outros que não são bem conhecidos”. Mas o nome que permaneceu como oficial para a Igreja Católica é Sagrada Eucaristia, nos termos do Novo Testamento.
Os quatro escritores sagrados – Mateus, Marcos, Lucas e Paulo – que nos narram a última Ceia, dizem-nos que “Jesus tomou o pão e o vinho em suas mãos e “deu graças”. E assim, da palavra de origem grega “eucharistia”, que significa “ação de graças”, resultou o nome desse sacramento: A Sagrada Eucaristia.
Nos dias de hoje, os católicos estão tornando pública a sua fé e sua crença na presença do Corpo de Cristo. Como sacrifício, a Eucaristia é a Missa. A ação divina em que se transforma o pão e o vinho no seu próprio corpo e sangue; e continua no tempo o oferecimento que fez a Deus no Calvário. O oferecimento de Si próprio em favor dos homens”.
Disse Jesus: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. (...) Quem comer deste pão viverá eternamente; e o pão que eu darei é a minha carne para a salvação do mundo.(...) O que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu ressuscitarei no último dia”.
“Na sinagoga de Cafarnaum , quase um ano antes de sua morte, Jesus prometeu dar o seu próprio corpo e o seu próprio sangue como alimento para a salvação dos homens. Na última Ceia, na véspera de sua crucifixão, cumpriu a sua promessa”.
Segundo nos conta São Paulo: “O Senhor Jesus, na noite em que foi entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: Tomai e comei isto; o meu corpo, que será entregue por vós. Fazei isto em memória de mim”. Igualmente, também, depois de ter ceado, tomou o cálice e disse: “Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto em memória de mim todas as vezes que o beberdes”.
O mundo precisa dedicar um pouquinho, que seja, de tempo, à reflexão de si mesmo, de seus atos, de seu objetivo aqui nesta vida, do amor que nos foi dado por Cristo, dos seus ensinamentos, praticando, sempre quje possível, a fraternidade.
O mundo ainda não se deu conta de que o fato mais importante, destes últimos dois mil anos, acontecido neste planeta, foi a presença de Cristo. Com a Sua palavra. Com os Seus ensinamentos. Com os Seus exemplos.
Resumos tirado do livro de Leo J. Trese, A Fé Explicada – Ed. Quadrante- Para a Quinta Feira da Paixão de Cristo.