Tese de socioeconômonia sobre o desenvolvimento econômico
Quando começaram a falar das relações financeiras esqueceram da parte social que de certa forma ficou extremamente afetada.
Com o inicio da pratica mercantilista no século XVI que tinha como principal objetivo à busca de novos mercados e já entre o século XVIII com a revolução industrial onde os países industrializados começaram a buscar consumidores e somente por isso eles quiseram o fim da escravidão e por fim, nos dias de hoje com este mito de “desenvolvimento econômico” onde novamente esquecem das questões mais simples relativas à humanidade.
Para as grandes empresas a qualidade de vida e o bem estar da população sempre foi segundo plano e temos como prova disso uma grande parte da população que é cada vez mais excluída tanto da tecnologia quanto de questões simples como educação e saneamento básico que nem deveriam ser chamadas de questões e sim é uma obrigação do governo garantir isto ao povo.
Olhar para as multinacionais e tentar imaginar a dimensão de seus interesses ou então a proporção de suas intervenções políticas é impossível.
Podemos até mesmo dizer que eles hoje controlam tanto o destino dos nossos impostos quanto o que vamos comer.
E mesmo assim, os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento ao invés de mudar o seu quadro político acabam cada vez mais sendo dependentes dos países ricos que na verdade são as sedes das poderosas mega-empreses e estão à frente destes mercados.
Crer que um dia países como o Brasil chegarão a status de primeiro mundo com este tipo de política é um sonho, pois o que vemos é que o primeiro mundo só é primeiro mundo porque existe o terceiro mundo para ser explorado tanto como campo industrial pelo fato de ter mão de obra barata e terrenos para as fabricas com menos impostos quanto como devedores e dependentes econômicos.
Hoje por trás do poder industrial e bélico existe o poder financeiro que as escuras joga os outros dois poderes como suporte para garantir a superioridade e a facilitação do domínio da matéria prima, como vimos no Iraque que é a segunda maior reserva de petróleo do mundo atacado belicamente pelos estadunidenses e pelos ingleses.
A dependência econômica dos países pobres alimenta o poder bélico e tecnológico dos países ricos, mas isso não é percebido pela maioria da população fica presa a “Way Life Américan” com seus produtos e facilidades apresentadas pela mídia e pela mega produção cinematográfica.
Essa dependência é tão importante para os países ricos que quando eles se encontram com a ameaça de que um país subdesenvolvido pretende caminhar sozinho como houve algumas vezes na América Latina os países ricos tentam intervir essa nova política de reestruturação do estado e como sabemos isso é feito de intervenções econômicas como em Cuba à morte de chefes de estado.
Existe sim uma maneira real de alcançar o desenvolvimento econômico e isto será encontrado na questão social, pois o que vemos é que países pobres não têm políticas sociais eficazes ao contrário dos países ricos que investem no conforto e na melhor formação do seu povo.
Somente quando houver igualdade social haverá elevação e um status favorável na economia destes países em desenvolvimento.
“Se os americanos disserem aos brasileiros para entrar em uma das portas eu retruco e digo para que eles que não entrem e cavem seus próprios buracos”
Leonardo Koury Martins
é partidário do
PT,MG - cronista sóciopolítico
Poeta e vice presidente da UMES-BH