Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63682 )
Cartas ( 21372)
Contos (13316)
Cordel (10369)
Crônicas (22593)
Discursos (3253)
Ensaios - (10818)
Erótico (13604)
Frases (52134)
Humor (20224)
Infantil (5676)
Infanto Juvenil (5036)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141133)
Redação (3384)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1980)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Teses_Monologos-->O Velho Chico -- 02/03/2003 - 22:39 (Don Cuervo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Rio
Límpido como o véu da noiva brota do chão.
Rolando vai, quieto e as vezes desperto.
As vezes arranca árvores e tetos.
Por esta vida rola o rio, serpenteia indiferente e brando.
Dá de beber, move engenhos, suporta barcos e carreia lenhos.
É adulterado, esgôtos malditos.
Mas cantando vai uma triste canção.
Nunca deixa de lado seu remanço predileto.
Rega as varzeas fecundando os arrozais.
Espreguiça-se na fóz parece que olhando o mar.
Parte trovejante acima engalfinhando-se numa luta soberba até sentir águas calmas e ligeiramente salgadas.
O mar reclama, mas não tem jeito, o pequeno superou o forte.
Dá de beber sabe-se lá, a seres vivos que não suportariam aguas salobas, acaricia o mar e e jogado de lá para cá.
É reciclado, vira vapor, viaja com as nuvens até a terra seca.
Molha a Terra e brota novamente como o véu da noiva para enfrentar novamente o mar.



Don Corvo
17/09/98







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui