Tese de psicologia sobre a “cultura do eu”
(O mandão)
Não seria eu o dono da verdade, muito menos aquele que afirmaria todas as questões relativas à psicologia, mas não é isso que escutamos da boca de alguém que sofre com a cultura “chamada cultura do eu” •
Poderíamos avaliar essas pessoas como pessoas personalistas, narcisistas, que de forma alguma conseguem espontaneamente expressar um algo diferente do que seu posicionamento fechado sobre questões que envolvam a sociedade e até mesmo questões mais simples.
“Cultura do eu” é somente a forma que se denomina essa fração populacional que tem os mesmos hábitos, a mesma cultura de não pronunciar, mas obter da palavra eu uma coisa única e nada flexível independentemente da questão a ser apresentada.
Pacientes: Para a análise psicológica o paciente portador desse modo de cultura que se observarmos nada alternativo.
Os pacientes manifestam isso já em plena juventude e a cada ano não se piora, mas sim se afirma esse pensamento, entre as relações sociais.
Esses pacientes sofrem muito com esse modo de pensamento, porque grande parte da sociedade consegue perceber através de seus atos, suas falas e algo que expresse o seu sobre posicionamento perante os outros integrantes dessa mesma sociedade.
O egoísmo dessa parte da população é tão grande que seus familiares e pessoas próximas às vítimas dessa doença psicológica acabam tendo que agüentar as conseqüências e por fim, perdem a liberdade e a esperança de que o portador pato psicológico tenha um dia cura.
Alguns acham que é simplesmente acordar a pessoa, ou mostrá-la que estão erradas, mas creio que como uma doença psicológica grave, por afetar outras pessoas deve ser tratada como tal, minuciosamente por não sabermos até quando vai a sua única afirmação de verdade.
Sabemos que também é difícil obter do paciente uma consciência de que esta doente e precisa de cura.
Denominamos muitas vezes essa pessoa como O MANDÂO pelas atitudes e posicionamentos tomados perante as discussões e a sociedade de o cerca, mas sabemos que será inútil qualquer posição contraria a sua exposição de arrogância.
Temos é mesmo que tentar ajudar através da psicanálise com um profissional competente.
Leonardo Koury Martins
Escritor, Poeta
Vice Presidente UMES-BH
PT-MG