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Teses_Monologos-->MONÓLOGO DA SEPARAÇÃO -- 19/01/2004 - 15:12 (ADELMARIO SAMPAIO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A SEPARAÇÃO

Quando o insensato viu os benefícios dos quais gozavam os amantes da Sabedoria, correu também para abraçá-la e acariciá-la. Mas um instante depois já estavam se afastando, assustado com a sua rudez e sentindo ainda na boca, o gosto azedo do beijo roubado, e o amargor desse fruto que à distância parecia doce a seus olhos, na boca dos outros.
Porque a amada Sabedoria, é uma pedra leve e preciosa para os seus amados, mas pesada a todos os outros que não lhe são afins, e esmaga com seu peso, a esses estranhos se insistem em tocá-la.
Pois a princípio, a Amada se faz pesada a todos, e assim separa num instante os que são e os que não são, atraindo uns, e afugentando outros, para viverem eternamente a distância que lhes é própria.
Mas aos seus, a Amada envolve com seus braços, que aos estranhos parecem pesadas correntes, que para nós se transformam asas, e ao invés de prender, nos faz voar e divisar horizontes cada vez mais claros e lindos, embora longínquos.
E somos conduzidos aos caminhos suaves e desejáveis aos nossos corações, e visitamos assim o que há de mais elevado nesse caminho de vida e mais vida...
Porque aquele que entende os gestos da Sabedoria, percebe logo que o que pareciam cadeias, são abraços gostosos. O que era um peso, é a leveza num disfarce. O que parecia pobreza, é a riqueza escondida em baús feios aos olhos da carne. E o que parecia uma agonia, é a euforia de uma alma que aprendeu a esconder a alegria camuflada...

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Adelmario Sampaio
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